Marcelo Paz já recusou proposta de quatro clubes para deixar o Fortaleza
O CEO do Leão tem prestígio no mercado, mas prefere ficar no clube

Com um trabalho prestigiado no mercado nacional, Marcelo Paz já recusou quatro propostas para deixar o Fortaleza. Ex-presidente e atual CEO, o dirigente participa de uma gestão ininterrupta desde 2020 no time e ainda escolheu permanecer, apesar de propostas mais vantajosas financeiramente.
Nos últimos anos, Atlético-MG, Botafogo, Corinthians e Red Bull Bragantino tiveram ofertas negadas. Os mais recentes foram do Galo e do Timão, que até mexeram com o gestor, mas foram rejeitadas.
“Ficou a dúvida: será que é o momento? Será que é a hora? São grandes clubes, é o desafio de viver algo novo, de se provar também em algo novo. Tenho esse desejo, desafio a nível pessoal, de um dia encarar isso. Tem a questão financeira também, não posso negar que os números eram maiores do que o que eu ganho hoje no Fortaleza. Então houve dúvida”, disse à CNN Esportes S/A.
A ambição pessoal existe, mas fatores como a maior identificação com o clube, estabilidade, projeto esportivo, processo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e também a permanência do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda, com vínculo até fim de 2025, são pontos que indicam a permanência.

Assim, os convites ficam pelo caminho. Uma ruptura no meio do ano também não faz parte de nenhum plano.
Como um protagonista da gestão desde 2017, Paz é um dos pilares da ascensão histórica da equipe no cenário nacional, com conquistas como o pentacampeonato cearense (2019-2023), o tricampeonato da Copa do Nordeste (2019-2022-2023), Série B (2018), além de campanhas memoráveis na Série A do Brasileiro, na Copa do Brasil, na Copa Sul-Americana e na Libertadores.
Deste modo, é evidente que o trabalho chama atenção. Em 2022, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até o convidou para ser chefe de delegação nos amistosos da Seleção Brasileira. Em termos de gestão, hoje, é também o presidente da Liga Forte União (LFU), bloco econômico que negociou a comercialização de parte dos direitos de transmissão de 11 clubes que estão na Série A.