A diretoria do Cuiabá anunciou os detalhes da compra do volante Fernando Sobral junto ao Ceará. Em uma nota oficial, o time de Mato Grosso informou a aquisição de 80% dos direitos econômicos do jogador por R$ 4 milhões, com um contrato até o fim de 2026. Assim, a transação rendeu uma receita importante nos cofres alvinegros.
A transparência, por sinal, deve ser elogiada. Prestar contas, como fez o Cuiabá, deveria ser um dever junto ao torcedor: o verdadeiro ativo da instituição e parte responsável por receitas importantes como sócio-torcedor, a bilheteria e compra de produtos. Dito isso, o Vovô lucrou na operação.
De vendas diretas oficializadas pelo time, inclusive, Fernando Sobral está inserido nas maiores operações. O ranking não consta as transferências do zagueiro Messias e do atacante Stiven Mendoza ao Santos - operações realizadas nesta semana pelo time cearense, que optou por não revelar quanto recebeu.
Assim, o processo de reformulação do Ceará é iniciado para 2023. Rebaixado à Série B, o Vovô se desfaz de salários altos e de peças valorizadas em busca de reequilíbrio das contas. O corte orçamentário será grande, com a perda de receita, e novas caras surgirão no plantel: as primeiras foram o zagueiro Thiago Pagnussat e o meia Arthur Rezende.
Maiores vendas diretas da história do Ceará
- R$ 7,1 milhões - Saulo Mineiro (Yokohama-JAP)
- R$ 6 milhões - Felipe Jonathan (Santos)
- R$ 5,5 milhões - Arthur Cabral (Palmeiras)
- R$ 5,2 milhões - Éverson (Santos)
- R$ 5 milhões - Richardson (Kashiwa Reysol/JAP)
- R$ 4,8 milhões - Rick (Ludogorets/BUL)
- R$ 4 milhões - Fernando Sobral (Cuiabá)
- R$ 3,1 milhões - Valdo (Shimizu S-Pulse/JAP)
- R$ 3 milhões - Charles (Midtjylland/DIN)