As férias e as lesões em crianças

Escrito por
Christine Muniz producaodiario@svm.com.br
Christine Muniz é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE)
Legenda: Christine Muniz é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE)

Ufa, chegou o mês de julho. Tempo de rotinas mais leves em casa, com a pausa nas atividades escolares. Por um lado, os pais têm um momento de tranquilidade, sem a agitação das idas e vindas para a escola. Por outro lado, aumenta a preocupação e a necessidade de cuidados para prevenir a ocorrência de lesões ortopédicas, pois é nesta época do ano, com mais tempo livre para brincadeiras e momentos de lazer, que os pequenos estão mais sujeitos a quedas que podem levar a contusões, entorses ou fraturas. Alguns serviços de saúde chegam a registrar 50% a mais de ocorrências dessa natureza nas férias.

A recomendação principal é prevenir. É essencial que os pais ou responsáveis estejam atentos durante as atividades das crianças, orientando-as sobre os riscos e como se proteger deles. Ensinar sobre a utilização de equipamentos de proteção, como capacetes e joelheiras, é um excelente exercício, pois eles são fundamentais para evitar maior gravidade das lesões.

Observar o ambiente onde as crianças brincam é medida fundamental, certificando-se de que esteja livre de obstáculos, com piso seguro e bem iluminado.

Mas, infelizmente, não é possível evitar totalmente que os incidentes ocorram. Quedas fazem parte do brincar e nem sempre são motivo para desespero. Nesses casos, primeiramente, é preciso manter a calma e observar os sintomas. Se a criança apresentar dor intensa, inchaço, deformidade ou dificuldade de movimento, o médico deve ser procurado imediatamente.

Se os sintomas forem mais leves, aplique gelo ou compressas frias no local da lesão, o que vai ajudar a reduzir a dor e o inchaço. No entanto, em caso de suspeita de que algo mais sério ocorreu, deve-se levar a criança ao serviço médico para avaliação. O ortopedista é o profissional que terá condições de avaliar a gravidade da lesão e as melhores formas de tratamento. Muitas vezes, a demora em procurar um atendimento pode agravar os quadros que, num primeiro momento, pareciam leves e sem importância.

Seguindo essas recomendações, pais e responsáveis podem garantir que as crianças aproveitem as férias com segurança e diversão.

Christine Muniz é ortopedista e Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE)

 
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