Tite assina rescisão e se despede da Seleção Brasileira após mais de seis anos; veja números
O presidente Ednaldo Rodrigues pretende anunciar o novo treinador da Seleção Brasileira até o final de janeiro

O ciclo de Adenor Leonardo Bacchi, mais conhecido como Tite, à frente da Seleção Brasileira teve encerramento sacramentado nesta terça-feira (17) com a assinatura da rescisão de contrato do treinador na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
"Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito", disse o treinador ao ge.
O ex-treinador do Brasil chegou à sede da entidade acompanhado do empresário Gilmar Veloz. Além de Tite, deixam a Seleção Brasileira os auxiliares Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi, e os analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete. A informação é do ge.
A situação de Juninho Paulista, coordenador da Seleção Brasileira após a saída de Edu Gaspar para o Arsenal, segue indefinida. O provável caminho seja o desligamento do ex-jogador, campeão do mundo em 2002, das funções na equipe.
Durante seis ano e meio à frente da Seleção, Tite somou 60 vitórias, 15 empates e apenas seis derrotas em 81 jogos, com 174 gols marcados e 30 sofridos. No período, conquistou a Copa América de 2019. Em Copas do Mundo, foi eliminado nas quartas de final em 2018, para a Bélgica, e em 2022, para a Croácia.
Novo treinador
O presidente Ednaldo Rodrigues pretende anunciar o novo treinador da Seleção Brasileira até o final de janeiro. O prazo limite, conforme o mandatário, é o início de fevereiro.
Em março, o Brasil inicia o ciclo para a Copa do Mundo de 2026 com amistosos. Até o Mundial, a Seleção Brasileira completará 24 anos sem conquistar o troféu de campeão.