'Estou achando que pisei em rastro de corno', diz Francisco Diá após derrota do Ferroviário

Treinador ficou na bronca com desempenho da equipe nas finalizações

Legenda: Francisco Diá é o técnico do Ferroviário na Série C de 2021
Foto: Lenilson Santos / Ferroviário

Conhecido pela irreverência e pelas frases marcantes, o técnico Francisco Diá, do Ferroviário, soltou mais uma pérola na noite deste sábado (26). Após derrota do Tubarão da Barra para o Jacuipense, por 1 a 0, em Pituaçu, o treinador avaliou de forma curiosa o que julgou ser falta de sorte da equipe.

"Eu estou achando que pisei em rastro de corno, porque o que o time tem criado, tem jogado bem, massacrado os adversários e não tem concluído em gols, é muito complicado. Eu acho que tenho, ao todo, 35 ou 40 jogos (no Ferroviário), e não havia perdido duas partidas seguidas. E hoje aconteceu. Agora nos resta levantar a cabeça e trabalhar mais finalização, que é onde a gente está pecando", analisou.

A expressão "pisar em rastro de corno" é um dito popular que serve para definir aqueles dias em que nada dá certo. Quando "a bruxa tá solta", por mais que se tente, as coisas sempre dão errado. Foi assim que o treinador definiu o jogo, tendo em vista que o Ferrão foi melhor que o adversário, mas não conseguiu vencer.

"Muitas vezes, a ofensividade e o jogo bem jogado, no futebol, são penalizados por uma equipe que vem jogando por uma bola, explorando contra-ataque. Era a única jogada deles. Nós sabíamos disso, e eles conseguiram em uma falha nossa. A equipe deles estava toda atrás, com jogadores caindo no chão, fazendo anti-jogo. Só o goleiro caiu umas três ou quatro vezes", reclamou Diá, que destacou também a ineficácia do Ferroviário nas finalizações.

"Nossa preocupação maior é com a quantidade de gols que a gente não vem marcando. Um campeonato em que a gente fez cinco partidas e marca só dois gols, isso me preocupa bastante", afirmou.