Nos sete jogos sem o camisa 10, o Tricolor teve aproveitamento de apenas 19%, com cinco derrotas, um empate e apenas uma vitória
Apesar da derrota por 2 a 0, que foi muito ruim em termos de tabela, e também da atuação abaixo do esperado que teve na partida contra o Santos, na noite da última quinta-feira (25), o torcedor do Fortaleza teve ao menos uma boa notícia. O jogo marcou o retorno do meia Lucas Crispim aos gramados, que será um importante "reforço" do Tricolor na reta final da Série A.
O camisa 10 teve lesão muscular na coxa esquerda na vitória por 3 a 0 sobre o Athletico-PR, no dia 23 de outubro. Desde então, ficou tratando intensivamente no Departamento Médico e retornou aos gramados pouco mais de um mês depois da contusão.
Contra o Peixe, ele entrou em campo aos 27 minutos do 2º tempo e atuou cerca de 25 minutos. Apesar do curto tempo, já é um indicador de que ele está 100% recuperado e poderá atuar por mais minutos no duelo contra o Juventude, às 19 horas da próxima sexta-feira (3), na Arena Castelão.
A expectativa é que o retorno de Crispim possa melhorar também o desempenho do Leão do Pici. Neste período sem o jogador, o Tricolor disputou sete partidas, contra Atlético-MG (volta da semifinal da Copa do Brasil), América-MG, Corinthians, São Paulo, Bragantino, Ceará e Palmeiras (pelo Brasileirão), acumulando cinco derrotas, um empate e apenas uma vitória. No Triunfo contra o Verdão, aliás, ele foi relacionado e ficou no banco.
Com 12 passes para gols, Crispim é o líder em assistências do Fortaleza na temporada. Além disso, ele balançou as redes adversárias cinco vezes, totalizando 17 participações diretas em gols do Tricolor em 2021.