Alvinegro já possui nomes engatilhados para reforçar o clube
Sem conseguir um acordo com o Yokohama-JAP para quitar a dívida pela compra de Saulo Mineiro, em julho do ano passado, o Ceará decidiu que vai pagar a parcela em atraso que gerou o transfer ban, comunicar à Fifa e assim solicitar a derrubada do veto à contratação de atletas que o órgão maior do futebol impôs ao Vovô no mês passado.
Quando comprou 80% dos direitos econômicos de Saulo junto ao time japonês, por 600 mil dólares (cerca de R$ 3 milhões), o Ceará acordou o pagamento em três parcelas de 200 mil dólares (cerca de R$ 1 milhão), mas não conseguiu honrar o compromisso, segundo a diretoria, pela não entrada do dinheiro da liga de clubes ao qual o Alvinegro é associado.
As duas primeiras parcelas venceram e sem receber o pagamento o Yokohama procurou a Fifa, que aplicou o transfer ban referente à primeira parcela. A segunda também foi contestada pelos japoneses, mas o Ceará ainda tem um prazo até maio para se manifestar sobre a reclamação.
Como não conseguiu um acordo com o Yokohama, que queria o pagamento do débito de 400 mil dólares (cerca de R$ 2 milhões) atrasado todo de uma vez, a diretoria alvinegra decidiu que vai pagar a parcela que gerou a punição da Fifa para que possa ser liberado para contratar e conseguir se reforçar na janela caseira vigente, que se fecha na sexta-feira (19). Se conseguir a liberação, o Vovô precisa correr contra o tempo para que os novos jogadores estejam no BID até sexta.
O pagamento, que deverá ser realizado nesta terça-feira (16), consistirá nos 200 mil dólares da primeira parcela e o acréscimo da proporção que se aplica a cada dia passado (em atraso), baseado no índice de 5% ao ano.
Em paralelo, a direção de futebol do Alvinegro já possui nomes engatilhados para reforçar o clube imediatamente após a queda do transfer ban.