Caso Leandro Lo: Tribunal suspende júri popular de PM que matou campeão mundial de jiu-jítsu
Leandro Lo foi morto em 2022 durante uma briga
O júri popular do caso Leandro Lo foi suspenso pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo foi preso por matar o campeão mundial de jiu-jitsu durante uma discussão em uma festa em 2022. O julgamento estava previsto para a última quinta-feira (22). A nova data foi confirmada para 5 de agosto.
A suspensão ocorreu após pedido da defesa do policial, que alegou que o juiz do caso prejudicou o direito de defesa quando cancelou os depoimentos de peritos particulares contratados pela equipe jurídica do agente de segurança acusado de assassinato.
A defesa de Henrique Otavio já havia conseguido que o governo de São Paulo voltasse a pagar os salários dele como policial militar. A decisão foi do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal. O agente de segurança matou o esportista com um tiro na cabeça em 2022.
A defesa do policial ressaltou que ele está afastado das ruas, mas não foi condenado pelo crime. Assim, a falta de pagamento ou a redução do valor seria um desrespeito a presunção de inocência, além do princípio constitucional que não permite que o salário dos servidores públicos sejam reduzidos. Os vencimentos de Velozo foram suspensos três dias após o assassinato. O policial está preso preventivamente, mas sem prazo para saída.
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Leandro Lo, um dos maiores nomes do Jiu-Jitsu, foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada deste sábado para domingo.
O lutador chegou a ser levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, mas teve morte cerebral confirmada. O disparo teria sido efetuado após Leandro tentar conter uma discussão.