Cartolas podem tirar Rogério Caboclo da CBF de forma definitiva nesta quinta (24)

Uma reunião sobre o tema está programada com dirigentes das 27 federações estaduais

Legenda: O mandato de Rogério Caboclo na presidência da CBF deveria terminar em até abril de 2023
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Dirigentes das 27 federações estaduais podem determinar nesta quinta-feira (24) o afastamento definitivo de Rogério Caboclo da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Suspenso das funções até março de 2022, o cartola corre o risco de ser punido por mais 20 meses, o que ultrapassaria o prazo do mandato, que era até abril de 2023. A reunião começa às 14h.

Caso a nova suspensão seja aprovada, uma nova eleição terá de ser convocada para escolher um presidente para um mandato tampão. Nesse caso, o escolhido necessariamente virá entre um dos oito vices da entidade. São eles: o coronel Antônio Carlos Nunes de Lima; Antônio Aquino; Castellar Modesto Guimarães Neto; Ednaldo Rodrigues; Fernando Sarney; Francisco Novelletto; Gustavo Feijó e Marcus Vicente.

Da lista, três já ocuparam o cargo interinamente: o coronel Nunes, o deputado federal Marcus Vicente (Progressistas-ES) e Ednaldo Rodrigues, que atualmente é o presidente em exercício.

Veja também

Decisão de afastamento

Os dirigentes estaduais irão apreciar parecer da Comissão de Ética finalizado em 12 de novembro. Na ocasião, o colegiado recomendou a suspensão de 20 meses a Caboclo após analisar a denúncia de assédio moral apresentada pelo diretor de Tecnologia da Informação (TI) da CBF, Fernando França

Eleito em abril de 2018, Rogério tomou posse em abril do ano seguinte para um mandato de quatro anos. Em junho de 2021, porém, foi suspenso provisoriamente após ser acusado de assédios moral e sexual por uma funcionária. Três meses depois, recebeu nova suspensão, de 21 meses, por recomendação da Comissão de Ética.