100 anos do pai da arte suave
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Redação
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Um dos primeiros heróis nacionais e fundador do jiu-jítsu brasileiro completaria 100 anos na próxima terça, dia 1º
Na próxima terça-feira, dia de 1º de outubro, Hélio Gracie completaria 100 anos. Falecido no dia 29 de janeiro de 2009, aos 95 anos de idade, o filho mais franzino de Gastão Gracie foi o fundador do jiu-jítsu brasileiro como nós o conhecemos, atualmente.
Como sempre foi frágil, Hélio pensou em formas de compensar a fragilidade de seu biotipo. Ele aprimorou a parte de solo com o uso de ´alavancas´ Foto: divulgação
O jiu-jítsu foi introduzido na família Gracie por Esai Maeda, também conhecido como Conde Koma. O japonês era especialista em judô, que no país asiático também podia ser chamado de jiu-jítsu. Koma morou no Pará e cultivou uma amizade com Gastão Gracie, passando a dar aula da arte marcial para o seu filho mais velho, Carlos Gracie.
Hélio, por ser fraco fisicamente, nunca pôde treinar com seu irmão, que logo se tornou um professor conhecido. Limitado a apenas observar, o jovem decorou todas as posições e certa vez quando Carlos se atrasou para uma aula, Hélio passou a lecionar. O aluno gostou da metodologia e pediu a Carlos para ser ensinado pelo seu irmão.
Como sempre foi frágil, Hélio pensou em formas de como compensar seu biotipo. Ele aprimorou a parte de solo, através do uso do dispositivo de alavanca, que não requer aplicação de muita força. "O jiu-jítsu não veio para o Brasil, eu é que o criei. Não existia. Meu irmão praticava o judô, mas eu era pouco afeito ao judô, porque exigia habilidade e força, e eu era muito fraco. De alguns golpes que vi, eu aperfeiçoei e criei o jiu-jítsu", explicou, em 2007, em entrevista na TV.
Ídolo nacional
Hélio é considerado o primeiro herói no esporte do Brasil - nos anos de 1930 o futebol ainda não era tão massificado. Os Gracie foram os precursores do chamado Vale-Tudo. E Hélio foi o principal lutador, fazendo combates por todo País, inclusive tendo se apresentado no Ceará, onde o irmão Carlos chegou a residir. O atleta foi capa de vários jornais da época.
Sua fama era tanta que atraiu até o presidente Getúlio Vargas, que estava no Maracanã quando Hélio perdeu para o japonês Kimura, em 1951. Posteriormente, um filho de Getúlio e o governador Carlos Lacerda se tornaram alunos seus alunos.
O Vale-Tudo motivou um dos filhos de Hélio, Rorion, a criar o Ultimate Fighting Championship (UFC), que tinha como objetivo provar a hegemonia do jiu-jítsu. Outro filho, Royce, foi o primeiro campeão do evento.
Na próxima terça-feira, dia de 1º de outubro, Hélio Gracie completaria 100 anos. Falecido no dia 29 de janeiro de 2009, aos 95 anos de idade, o filho mais franzino de Gastão Gracie foi o fundador do jiu-jítsu brasileiro como nós o conhecemos, atualmente.
Como sempre foi frágil, Hélio pensou em formas de compensar a fragilidade de seu biotipo. Ele aprimorou a parte de solo com o uso de ´alavancas´ Foto: divulgação
O jiu-jítsu foi introduzido na família Gracie por Esai Maeda, também conhecido como Conde Koma. O japonês era especialista em judô, que no país asiático também podia ser chamado de jiu-jítsu. Koma morou no Pará e cultivou uma amizade com Gastão Gracie, passando a dar aula da arte marcial para o seu filho mais velho, Carlos Gracie.
Hélio, por ser fraco fisicamente, nunca pôde treinar com seu irmão, que logo se tornou um professor conhecido. Limitado a apenas observar, o jovem decorou todas as posições e certa vez quando Carlos se atrasou para uma aula, Hélio passou a lecionar. O aluno gostou da metodologia e pediu a Carlos para ser ensinado pelo seu irmão.
Como sempre foi frágil, Hélio pensou em formas de como compensar seu biotipo. Ele aprimorou a parte de solo, através do uso do dispositivo de alavanca, que não requer aplicação de muita força. "O jiu-jítsu não veio para o Brasil, eu é que o criei. Não existia. Meu irmão praticava o judô, mas eu era pouco afeito ao judô, porque exigia habilidade e força, e eu era muito fraco. De alguns golpes que vi, eu aperfeiçoei e criei o jiu-jítsu", explicou, em 2007, em entrevista na TV.
Ídolo nacional
Hélio é considerado o primeiro herói no esporte do Brasil - nos anos de 1930 o futebol ainda não era tão massificado. Os Gracie foram os precursores do chamado Vale-Tudo. E Hélio foi o principal lutador, fazendo combates por todo País, inclusive tendo se apresentado no Ceará, onde o irmão Carlos chegou a residir. O atleta foi capa de vários jornais da época.
Sua fama era tanta que atraiu até o presidente Getúlio Vargas, que estava no Maracanã quando Hélio perdeu para o japonês Kimura, em 1951. Posteriormente, um filho de Getúlio e o governador Carlos Lacerda se tornaram alunos seus alunos.
O Vale-Tudo motivou um dos filhos de Hélio, Rorion, a criar o Ultimate Fighting Championship (UFC), que tinha como objetivo provar a hegemonia do jiu-jítsu. Outro filho, Royce, foi o primeiro campeão do evento.