Indústria pede menos burocracia
Mesmo tomando posse apenas em janeiro próximo, o governador eleito, Camilo Santana, recebe hoje, às 19 horas, na sede da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), um documento com propostas do setor para o novo governo. Os industriais destacam três vetores que se mostram relevantes para o equacionamento das imperfeições aludidas na área de infraestrutura econômica, dentre os quais é salientada a desburocratização.
O setor industrial cearense também pede ao governador eleito uma reestruturação dos pilares do planejamento e do desenvolvimento, além de uma interação com o setor produtivo.
O documento foi elaborado como contribuição da Fiec para a superação de obstáculos ao desenvolvimento econômico estadual. Na apresentação do trabalho, que contou com a participação dos setores representados nos 39 sindicatos filiados, são citadas dificuldades que ainda persistem em áreas de infraestrutura social (educação, saúde, saneamento básico, habitação) e de infraestrutura econômica (energia, malha viária, portos, aeroportos, comunicação).
Propostas
O documento contendo a Agenda da Indústria também propõe o fortalecimento das atividades específicas de planejamento, a cargo hoje da Seplag, lembrando que planejamento não é função privativa da referida pasta.
Tratando do desenvolvimento, os industriais propõe que o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede) dê lugar a uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico, destinada a ser a principal ponte de interlocução com as corporações empresariais, tendo como vinculadas a Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece), que incorporaria o ativo e passivo da Codece; ZPE - Empresa Administradora da Zona de Processamento de Exportação; Ceará Portos; e Junta Comercial. O documento aborda, ainda, questões referentes à educação profissionalizante, meio ambiente e outros assuntos.