Em 1º de junho deste ano, Barbalha, no Cariri cearense, viu o número de pessoas circulando pela cidade saltar dos pouco mais de 75 mil habitantes para 350 mil. O motivo é o início oficial da Festa de Santo Antônio de Barbalha, também conhecida como Festa do Pau da Bandeira, que completa 97 anos em 2025 e tem conquistado cada vez mais entusiastas, entre fiéis e foliões.

O primeiro dia do festejo é o mais esperado e importante do calendário festivo: é nele que acontece o carregamento e hasteamento do Pau da Bandeira. No ano passado, o momento contou com a presença de 300 mil pessoas.

O incremento deste ano demonstra que os olhos de turistas de diversos estados do País têm se voltado para o Cariri cearense. Apesar de o ápice da festa ocorrer no dia 1º, a movimentação começa a transformar a cidade já na última semana de maio, com voos e hotéis cheios e economia aquecida.

Nesse período, o Centro Histórico, coração do festejo do padroeiro da cidade, ganha milhares de bandeirinhas e fitas coloridas, enquanto casas e lojas investem em decoração festiva e janelas e calçadas vão ganhando caixas de som e bares improvisados.

Durante o dia, multidão lota ruas para acompanhar programação cultural
Legenda: Durante o dia, multidão lota ruas para acompanhar programação cultural
Foto: Ismael Soares

500 mil pessoas
Devem circular pela cidade que sedia o festejo entre 1º e 13 de junho, movimentando R$ 22,5 milhões na economia local

O crescimento dos festejos dá nova cara à cidade, mas sem que os barbalhenses percam de vista o principal ponto da celebração: a fé em Santo Antônio, cujo legado é impresso em cada canto do município, das igrejas e manifestações religiosas às festas nas ruas do Vidéo e da Matriz, as principais vias ocupadas pela festa.

Rua do Vídeo, no Centro de Barbalha, é uma das principais da festa
Legenda: Rua do Vídeo, no Centro de Barbalha, é uma das principais da festa
Foto: Ismael Soares

Neste ano, o Verso esteve em Barbalha para acompanhar as principais tradições e conhecer as novas faces do festejo, que se tornou destino para milhares de turistas de outras cidades do Ceará e do País, tanto para lazer e pesquisa quanto para peregrinação religiosa. Nas andanças da reportagem, foi possível encontrar a devoção ao Santo Casamenteiro e a paixão pela cultura popular em cada canto da cidade. 

Na Rua do Vidéo, moradores enfeitam suas casas e montam 'camarotes' improvisados
Legenda: Na Rua do Vidéo, moradores enfeitam suas casas e montam 'camarotes' improvisados
Foto: Ismael Soares

São coprotagonistas dos festejos, por exemplo, a costureira e a artesã que fazem a bandeira de Santo Antônio, erguida no primeiro dia de festa; a devota que realiza simpatias para quem quer casar e doações em nome de Santo Antônio há 25 anos; os milhares de fiéis que enchem as missas, novenas e homenagens ao Santo Casamenteiro nas ruas; os turistas que chegam cedo para acompanhar dos cortejos culturais aos shows que encerram as noites; e, claro, os mais de 300 carregadores do Pau da Bandeira, muitos deles dedicados ao ofício sagrado há décadas, num ato de amor e fé que atravessa gerações.

“A cidade toda corre pra ver o Pau da Bandeira”

Balão, fitas e bandeirinhas enfeitam o Largo do Rosário, no Centro Histórico de Barbalha
Legenda: Balão, fitas e bandeirinhas enfeitam o Largo do Rosário, no Centro Histórico de Barbalha
Foto: Ismael Soares

A preparação para o Pau da Bandeira – que há uma década se tornou Patrimônio Imaterial  Brasileiro – é uma demonstração forte de que as tradições caririenses seguem vivas e pulsantes.

Dos ritos religiosos às manifestações da cultura popular, passando pela gastronomia e por shows de artistas renomados do forró, o evento tem como base o destaque a diversidade da cultura cearense e nordestina, fato que tem impulsionado o aumento de turistas nos festejos nos últimos anos.

No dia 1º de junho, a cidade inteira acompanha o carregamento do Pau da Bandeira
Legenda: No dia 1º de junho, a cidade inteira acompanha o carregamento do Pau da Bandeira
Foto: Ismael Soares

Assim como em Juazeiro do Norte há diversas reproduções da figura de Padre Cícero por todos os lados, imagens, bandeiras e referências a Santo Antônio fazem parte do cotidiano de Barbalha, que tem a fé no padroeiro como pilar. Mas, nos dias que antecedem a abertura oficial da festa, todos os lugares são preenchidos por novas demonstrações de fé que valorizam a tradição, a exemplo do clássico "Festa de Santo Antônio", de Luiz Gonzaga, ecoando em caixas de som a cada esquina.

A música é o hino oficial da expectativa dos barbalhenses pela chegada da Festa do Pau da Bandeira, uma tradição que se iniciou oficialmente em 1928, mas cuja história remonta a costumes ainda mais antigos, no século XVIII, quando Barbalha foi criada.

Olha quanta alegria, que beleza / A multidão faz fileira, hoje é o dia / Vamos buscar o pau da bandeira / Homem, menino e mulher / Todo mundo vai a pé / A cachaça na carroça / Só num bebe quem não quer.”
Luiz Gonzaga
Festa de Santo Antônio

Carregamento é feito por mais de 300 homens
Legenda: Carregamento é feito por mais de 300 homens
Foto: Ismael Soares

Há pelo menos 97 anos, anualmente, dezenas de homens realizam o carregamento e hasteamento de um imenso tronco de árvore nativa como penitência coletiva, algo que se tornou motivo de orgulho e coragem para os barbalhenses. Duas semanas antes do início dos festejos de Santo Antônio, escolhe-se qual árvore será cortada e se tornará o Pau da Bandeira daquele ano.

Desde que se tornou Patrimônio Imaterial, o corte do tronco é acompanhado por autoridades, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), que determinam quais árvores podem ser cortadas sem prejuízo para a flora. Após o corte, há uma ação de reflorestamento para preservar o meio ambiente e incentivar a proteção ambiental; neste ano, mais de 50 mudas foram plantadas.

No dia da abertura da Festa de Santo Antônio, tradicionalmente realizada em 1º de junho, os carregadores se reúnem na alvorada no local conhecido como “cama do Pau”, no Sítio Roncador, para as orientações e o “batizado” dos novos membros. O momento, segundo o professor Roberto Maguila, 55, que atua como carregador há 45 anos, é um momento de irmandade e fé.

Imagem de Santo Antônio acompanha penitência
Legenda: Imagem de Santo Antônio acompanha penitência
Foto: Ismael Soares

“Todo ano é uma história diferente. Quem participa do pau da Bandeira, cada um tem uma história para contar. É uma história que fica marcada para o resto da vida”, partilha Maguila, um dos carregadores mais antigos ainda em atividade.

Por volta do meio-dia, os mais de 300 homens de todas as idades começando o revezamento no carregamento do tronco, entre palavras de comando e goles de cachaça para aguentar a árdua tarefa. Não há preparo físico, lembra Maguila: é tudo na fé. E na confiança entre os “irmãos” de penitência.

Menino carrega 'Pau Mirim' na manhã de 1º de junho, antes da chegada do Pau da Bandeira
Legenda: Menino carrega 'Pau Mirim' na manhã de 1º de junho, antes da chegada do Pau da Bandeira
Foto: Ismael Soares

Além do carregamento “oficial”, a manhã do domingo conta com a celebração do Pau Mirim, momento em que meninos de 8 a 13 anos carregam um “tronco” feito de jornais e outros materiais para simbolizar o Pau da Bandeira.

O ato, encarado como dever honrado pelos meninos, tem como objetivo conscientizar sobre a importância da tradição e estimular crianças e adolescentes a serem carregadores no futuro. “A nossa tradição a gente tem que manter, porque a gente vai passando e a festa vai continuando”, destaca Maguila.

Hasteamento da bandeira une folia e esperança no Santo Casamenteiro

O percurso de 6 km vai do Sítio Roncador à Igreja Matriz de Santo Antônio, local onde a bandeira de Santo Antônio – preenchida por nomes de fiéis que desejam se casar e abençoada pelo padre da paróquia local – é anexada ao tronco e o Pau é içado em meio a milhares de barbalhenses e turistas, em um momento de tensão e grande expectativa que coroa o sucesso do festejo.

Neste ano, o escolhido como Pau da Bandeira foi um jatobá de 23 metros e quase três toneladas. Durante o caminho da penitência, centenas de fiéis se amontoaram para tentar contato com o tronco, considerado sagrado. Comumente, nas pausas dos carregadores, muitas mulheres e alguns homens sentam ou escrevem seus nomes no Pau, uma das mais famosas simpatias para conseguir um casamento.

No árduo caminho, feito sob um sol escaldante, há paradas em alguns pontos da cidade. A principal delas é no Largo do Rosário, onde, antes de o tronco adentrar em uma Rua do Vidéo lotada, o Pau é abençoado e carregadores e demais fiéis celebram, com alegria, entre beijos, abraços e lágrimas, a proximidade do cumprimento total da penitência.

No fim da tarde, carregadores comemoram chegada ao Largo do Rosário
Legenda: No fim da tarde, carregadores comemoram chegada ao Largo do Rosário
Foto: Ismael Soares

Carregador se emociona ao chegar no Largo do Rosário
Legenda: Carregador se emociona ao chegar no Largo do Rosário
Foto: Ismael Soares

Após o hasteamento do Pau da Bandeira, uma multidão se divide entre parabenizar e tirar fotos com alguns dos carregadores mais ilustres, considerados heróis pela população, e correr para escrever nomes e mensagens no tronco de jatobá, na tentativa de encontrar ou casar com o grande amor. Há também quem apenas se recolha, em momento de emoção, para fazer preces ao padroeiro de Barbalha.

Tronco de jatobá tem 23 metros de altura
Legenda: Tronco de jatobá tem 23 metros de altura
Foto: Ana Beatriz Caldas

De noite de simpatias ao cortejo de cultura popular, tudo vira homenagem ao padroeiro

Amigas curtem a 'Noite das Solteironas' com 'véus' que fazem parte da tradição
Legenda: Amigas curtem a 'Noite das Solteironas' com 'véus' que fazem parte da tradição
Foto: Ismael Soares

Além das missas, peregrinações e da programação voltada para o corte, carregamento e hasteamento do Pau da Bandeira, outros ritos populares enchem a cidade na semana que dá início aos festejos de Santo Antônio.

Neste ano, já na quarta-feira que antecedeu o esperado domingo de 1º de junho, as ruas começavam a se preparar para receber turistas para o famoso “Pré-Pau”, celebrado tradicionalmente no dia 31 de maio e também conhecido como “Noite das Solteironas”.

Socorro Luna, conhecida como
Legenda: Socorro Luna, conhecida como "a solteirona de Santo Antônio", se dedica à devoção e às simpatias
Foto: Ismael Soares

A ideia de dedicar uma noite ao “marketing” de Santo Antônio como Santo Casamenteiro, atraindo principalmente mulheres solteiras para as festas que já ocorrem na cidade, é creditada à devota Socorro Luna, que há 25 anos começou a realizar simpatias para ajudar quem desejava arranjar um marido. 

Até hoje, a janela de sua casa, na rua do Vidéo, é ponto cativo para barbalhenses e visitantes que desejam tomar o famoso “Chá Casamenteiro”, feito com a casca do Pau da Bandeira, uma das diversas opções de simpatia para encontrar o amor. 

No sábado à noite, Socorro – uma das figuras mais conhecidas e queridas da festa – fica a postos em uma barraquinha na quermesse em frente à Igreja Matriz para quem desejar tomar chá ou investir em outras simpatias. O lucro, segundo ela, vai todo para a paróquia: “é tudo pra Santo Antônio”, garante.

No domingo logo cedo, após a Missa da Bênção da Bandeira – que neste ano reuniu, além de fiéis e visitantes, políticos cearenses da base governista e da oposição – um cortejo com mais de 70 grupos populares encheu as principais ruas do Centro Histórico de cor e tradição.

O percurso dura pouco tempo, mas tem importância imensa: nesse momento, quadrilhas juninas, grupos de reisado e maneiro-pau, artistas do circo e do teatro, entre outros, são colocados em destaque, respeitados, fotografados e “tietados”, numa lembrança viva da riqueza cultural do Cariri.

Cortejo de cultura popular da Festa do Pau da Bandeira 2025
Cortejo de cultura popular da Festa do Pau da Bandeira 2025
Cortejo de cultura popular da Festa do Pau da Bandeira 2025
Legenda: Cortejo de cultura popular da Festa do Pau da Bandeira 2025
Foto: Ismael Soares

Foi essa riqueza que trouxe a paulistana Márcia Marcondes, 63, à Festa de Santo Antônio de Barbalha pela primeira vez neste ano. Decidida a vir visitar o irmão, que veio morar no Ceará após casar com uma barbalhense, resolveu vir no período mais pulsante da cidade e aproveitar os encantos de que muito já ouviu falar. “O que me trouxe foi o encantamento da minha cunhada falando da terrinha dela”, conta. “Confesso que o que mais me causou curiosidade foi o tal do ‘pau’ de Santo Antônio”, ri.

Graça e Márcia Marcondes, cunhadas, são entusiastas da cultura popular
Legenda: Graça e Márcia Marcondes, cunhadas, são entusiastas da cultura popular
Foto: Ismael Soares

A cunhada de Márcia, Graça Marcondes, 57, destaca que a cidade ganha novos contornos durante o período, sendo assim um atrativo turístico forte e valorizado. “Esse período de festa é o período mágico aqui de Barbalha. Até a atmosfera do lugar, ela é diferente, o cheiro da cidade é diferente. Eu acho que todo mundo que vem aqui deveria vir nesse período”, comenta. 

Graça defende que, além da fé no padroeiro, a cultura popular é o grande encantamento da festa. “Essa cultura aqui que as pessoas não deixam morrer, que não pode morrer. Ela tem que continuar, que nossos filhos, nossos netos, nossos bisnetos têm que conhecer”, pontua, destacando que os festejos estão cada vez mais populares. “Essa geração mais jovem está aprendendo a gostar dessas coisas, dessa cultura, desse negócio original, regional. Isso deve-se muito à educação”, afirma.

O pequeno Andrei e a mãe, a engenheira Aisha Muiños, participaram do cortejo
Legenda: O pequeno Andrei e a mãe, a engenheira Aisha Muiños, participaram do cortejo
Foto: Ismael Soares

A vivência junto aos grupos populares também é parte importante do fortalecimento da cultura caririense. Exemplo disso é o interesse recente do pequeno Andrei, 3, filho da engenheira eletricista Aisha Muiños. Baianos, os dois vieram morar no Cariri há pouco mais de um ano e já se tornaram entusiastas da cultura popular. 

Por conta do cortejo do ano passado, Andrei pediu a mãe para se vestir de Mateu, personagem do Reisado, e participar da festa junto aos artistas do Grupo Mateu de Teatro. “Ele se encantou com o reisado e vem me pedindo isso há muito tempo”, celebra. “A gente super abraçou a cultura daqui, que é muito bonita”, completa.

Antônio Telmo Felipe, brincante de reisado há 30 anos
Legenda: Antônio Telmo Felipe, brincante de reisado há 30 anos
Foto: Ismael Soares

Para os grupos populares, a tradição do cortejo é um presente: uma oportunidade única de ter o trabalho desenvolvido durante todo o ano reconhecido por conterrâneos e visitantes. Antônio Telmo Felipe, um dos responsáveis pelo grupo de Reisado de Congo do Mestre Negro do Sítio Lagoa e brincante há 30 anos, contou que há anos participa do cortejo do Pau da Bandeira. O artista destacou que os festejos têm melhorado ano a ano, e que a edição de 2025 tem “tudo para ser melhor que no ano passado”, já que a cidade está “ainda mais bonita”.

Quadrilha Junina Tradição
William dos Santos
Quadrilha Junina Girassol
Legenda: Quadrilhas juninas marcam presença no cortejo da cultura popular
Foto: Ismael Soares

Em meio à festa, novos talentos também se revelam, a exemplo do coreógrafo William dos Santos, 22, da quadrilha Junina Tradição, que participou do cortejo pela primeira vez com o tema “Circo e Paixão”. Animado, ele destaca a festa como marco inicial do São João e já antecipa o que vem por aí no período junino.

“A expectativa para esse ano está alta, porque a gente está com um tema que é muito difícil de a gente ver as quadrilhas terem dentro dos festejos juninos. E essa festa é importante tanto para a gente, tanto para a comunidade, porque é algo que todo o Brasil conhece”, conclui.

Rumo ao centenário

Festa é Patrimônio Imaterial Brasileiro desde 2015
Legenda: Festa é Patrimônio Imaterial Brasileiro desde 2015
Foto: Ismael Soares

Presente na abertura oficial da festa junto a lideranças da Prefeitura de Barbalha, do Governo do Estado e outras autoridades, a secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela, destacou a projeção nacional e internacional do Pau da Bandeira. 

“Para nós, é muito importante o interesse das pessoas de todo o Brasil e até de outros países, porque aqui a gente apresenta muito da nossa tradição, as manifestações, as expressões culturais”, destaca. 

“Aí entra também uma responsabilidade nossa enquanto Governo e enquanto Prefeitura de também cuidar da preservação. É muito importante, porque são manifestações que devem ser respeitadas e que precisam ter a sua forma de apresentação preservada, porque é exatamente isso que traz a beleza da festa”, completa.

Segundo a secretária, a Secult-CE trabalha, junto à Prefeitura de Barbalha, no tombamento do conjunto arquitetônico do Centro Histórico, como forma de garantir “ainda mais preservação para a cidade de Barbalha”. “É uma cidade linda, histórica e que tem apresentado de uma forma muito bonita a cultura popular do Ceará”, pontua Luisa.

Programação segue até 13 de junho

Shows seguem até quarta-feira (11)
Legenda: Shows seguem até quarta-feira (11)
Foto: Ismael Soares

Apesar de o primeiro dia de festa ser considerado o ápice dos festejos, a programação cultural e religiosa da Festa do Pau da Bandeira segue até o dia 13 de junho, com shows, apresentações infantis, missas e quermesses.

Nesta terça-feira (10), a cidade recebe shows de Seu Desejo, Diego Facó, Arturzinho e Gabb. Na quarta-feira (11), o encerramento da programação musical terá shows da cantora Joelma, Henrique Santos e Simone Vox. 

Programação religiosa segue até 13 de junho
Legenda: Programação religiosa segue até 13 de junho
Foto: Ismael Soares

Todos os dias, fiéis podem participar das atividades da trezena de Santo Antônio, celebrada até o dia 13 de junho, quando ocorrerá a tradicional procissão em homenagem ao padroeiro. Nesse período, as quermesses no entorno da Igreja Matriz também seguem em atividade, com gastronomia típica, jogos e música.