Primo de enfermeira morta em Alegrete é preso suspeito de participação no crime

Polícia acredita que homicídio tenha sido motivado por questões financeiras

Escrito por Redação ,
Enfermeira que foi encontrada morta
Legenda: Em julho, corpo de enfermeira foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã
Foto: Reprodução/Redes sociais

Um primo da enfermeira Priscila Leonardi foi preso temporariamente, nesta quinta-feira (13), por suspeita do crime. O corpo da profissional foi encontrado no dia 7 de julho às margens do Rio Ibirapuitã, em Alegrete, no Rio Grande do Sul. A brasileira de 40 anos tinha vindo de Dublin ao Rio Grande do Sul para visitar parentes.

Conforme o g1, a Polícia Civil confirmou a informação, detalhando que ele é o principal suspeito da morte e da ocultação do cadáver de Priscilla. Ela estava desaparecida desde o último dia 19 de junho.

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A identidade do primo não foi informada, mas ele teve "importante participação" no crime, sendo responsável por comunicar o desaparecimento da brasileira para a polícia. 

A Polícia acredita que o crime tenha sido motivado por questões financeiras. 

Entenda o caso

Priscila Leonardi foi morta aos 40 anos e a perícia realizada no corpo apontou estrangulamento e lesões por espancamento. Morando e atuando como enfermeira em Dublin, na Irlanda, desde 2019, ela saiu do Brasil para a Europa com o intuito de aprender inglês e se qualificar.

Os pais de Priscila já são falecidos e uma das linhas de investigação apontou a possibilidade do crime estar conectado à divisão de uma herança deixada pelo pai dela. O homem, inclusive, foi investigado pela polícia.

Segundo advogado Rafael Hundertmark, que representava Priscila e concedeu informações ao portal g1, ela tinha uma irmã mais nova, por parte de pai, com quem nunca teve problemas. Entretanto, ele confirma que a enfermeira possuía desafetos na família. 

Com a morte do pai, em 2020, um inventário foi aberto para formalizar a divisão de bens e a enfermeira sempre fez questão de que tudo ocorresse de forma transparente, conforme apontou o advogado.

Já em 2023, Priscila entrou com outra ação contra um parente por conta de uma cobrança envolvendo a alienação de um imóvel que não foi paga. A ação, no entanto, ainda estava em fase inicial.

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