Porteiro morto em ataque de criminosos a condomínio no RJ é enterrado neste domingo (16)
Além dele, mais duas pessoas morreram na ação, investigada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense
O porteiro Reginaldo Zucoloto, de 50 anos, uma das três vítimas do ataque de criminosos a um prédio em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, foi enterrado na tarde deste domingo (16), no Cemitério de Irajá, na Zona Norte da cidade. As informações são do jornal O Globo.
Reginaldo trabalhava no condomínio residencial Doce Lar Conquista, no bairro Areia Branca, e foi alvejado por tiros no fim da tarde de sexta-feira (14). Ele foi socorrido para o Hospital Municipal de Belford Roxo, mas não resistiu. Outros dois homens morreram e mais dois ficaram feridos.
A esposa de Reginaldo, Cristiane Zucoloto, publicou uma mensagem nas redes sociais: "É com muita dor na minha alma e com o coração dilacerado que infelizmente comunico aos amigos, familiares e conhecidos a perda do meu esposo Reginaldo Zucoloto na noite de ontem".
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Cena de violência
Toda a ação criminosa foi flagrada por uma câmera de segurança do residencial. Homens invadiram o condomínio pouco depois das 17h, em um carro preto. Um deles, com o rosto coberto por um pano, já desce atirando contra a guarita de vigilância.
O portão começa a fechar, e o atirador tenta segurá-lo. Outros três integrantes do grupo tentam roubar um dos carros do condomínio. Nesse momento, começa um tiroteio intenso que terminou com três mortos e um ferido. Ao perceberem que não conseguiriam sair com o portão fechado, os bandidos fogem a pé.
O torneiro mecânico aposentado Gilberto Philigret Rêgo, de 59 anos, foi atingido e também morreu. Cosme Alves Costa, de 43 anos, que ajudava o torneiro em uma obra, também foi alvejado, mas sobreviveu. O terceiro morto foi Luiz Henrique Almeida dos Santos, de 27 anos, que tinha passagem pela polícia.
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O síndico do condomínio afirma que também foi ferido no ataque. Ele pulou a grade, correu para a rua e foi socorrido por um popular.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, e as diligências estão em andamento para identificar a autoria e a motivação do crime.