Mãe de Lázaro Barbosa diz que filho está sendo perturbado por um "demônio"

Eva Maria de Sousa também pediu que o suspeito se entregue à polícia para esclarecer os fatos

Escrito por Redação , pais@svm.com.br
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Legenda: A mulher disse que a família tem recebido ameaças após a repercussão dos crimes atribuídos ao filho
Foto: Reprodução/TV Bahia

Mãe de Lázaro Barbosa, 32, cujo suspeito segue foragido há 10 dias após orquestrar uma série de episódios violentos no Distrito Federal e em Goiás, Eva Maria de Sousa acredita que o filho esteja praticando os crimes por influência de um "demônio".

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"Eu acho assim, que é um demônio, um demônio que perturba ele", declarou a mulher, durante entrevista à TV Bahia, na noite dessa quinta-feira (17). 

Para ela, a conduta de Lázaro não é "coisa que veio da mente dele" e que "depois da perturbação, é a hora do arrependimento".

Sem contato com o filho há dois anos, disse, Eva revelou o desejo de que o suspeito seja capturado em breve.

"O que eu mais quero é que ele seja preso, para ele esclarecer todas as verdades", clamou.

Prisão

Já em entrevista à Record, a mulher enviou uma mensagem a Lázaro pedindo que ele se entregue às forças de segurança.

"O que eu te peço, se você estiver me ouvindo ou vendo, você se entrega e esclarece toda a verdade, está saindo muito mentira. Mais mentira do que verdade. É a tua mãe que está falando", afirmou.

Eva finalizou o depoimento a emissora lamentando que desde a mudança para Barra dos Mendes, na Bahia, sofre ameaças. "Todo mundo gosta de você, se entregue, pelo amor de Deus", reforçou.

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Mobilização policial

As buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, 32, suspeito de assassinar brutalmente uma família em Ceilândia, no DF, envolve uma força-tarefa com mais de 200 policiais e até o uso da Força Nacional.

Conhecido como "serial killer do DF" ou "serial killer de Goiás", ele possui uma extensa ficha criminal, e é descrito pelas autoridades como um psicopata. Ele também é investigado pela morte do caseiro de uma fazenda localizada no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás. O crime foi cometido quatro dias antes da chacina em Ceilândia. 

Helicópteros e cães farejadores também são usados na operação, e barreiras foram montadas nas rodovias que cortam a região. As polícias Federal e Rodoviária Federal auxiliam no trabalho.