Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann são ameaçados por homem em restaurante de Brasília; veja vídeo

Empresário usava blusa verde e amarela do Brasil

Escrito por Redação ,
Vídeo mostra empresário hostilizando Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias
Legenda: Vídeo mostra empresário hostilizando Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), presidente do Partido dos Trabalhadores, e o ex-senador Lindbergh Farias (PT) foram hostilizados por um empresário em um restaurante em Brasília, neste domingo (6). 

Um vídeo do momento mostra o empresário sendo controlado por pessoas que estavam no local. Ele grita palavras de intimidação, como "Vou te dar uma porrada" e "O malandro tá de volta".

Ele vestia uma camisa verde e amarela com o nome 'Brasil'. Segundo o portal g1, o empresário foi identificado como Ney Carneiro Filho.

O caso é investigado na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul. A ocorrência foi registrada como crime decorrente de violência político-partidária, injúria, ameaça e vias de fato. 

No boletim de ocorrências, as vítimas afirmam que o empresário gesticulou imitando uma arma de fogo em direção à mesa em que os dois estavam. 

Ele se aproximou da mesa dos petistas, quando funcionários do restaurante o seguraram e levaram para longe. Ele continuou a gritar palavras de hostilidade, ainda conforme o boletim. 

O delegado Jônatas Silva, responsável pelo caso, informou ao portal que o vídeo da confusão e imagens de câmeras de segurança do restaurante serão usados no processo. As testemunhas ainda devem ser ouvidas. 

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'Crimes devem ser punidos'

Gleisi Hoffmann se pronunciou nas redes sociais após a repercussão do vídeo. Ela agradeceu à solidariedade das pessoas e disse que não irá se intimidar. 

Diversos políticos demonstraram apoio à deputada e ao ex-senador Lindbergh Farias. "Em solidariedade à deputada, ressalto que nós, mulheres, faremos vingar o respeito e a valorização do nosso  protagonismo combatendo a misoginia e a violência política de gênero", disse a deputada federal Marina Silva (REDE).