Caminhoneiro bolsonarista fala em ato terrorista ao atingir posto da PRF e oferece R$ 14 mil de propina a agentes

A PRF disse que analisa junto à Polícia Federal e à Inteligência de outros órgãos indícios que comprovariam o intento terrorista

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 06:16, em 27 de Março de 2025)
Caminhão chocado com viatura da PRF
Legenda: Após a abordagem dos polícias, o caminhoneiro falou em ato terrorista e tentou pagar propina aos agentes
Foto: Divulgação / PRF

Um caminhoneiro alcoolizado invadiu um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Recanto das Emas, no Distrito Federal, na madrugada desta quarta-feira (26), em uma espécie de protesto contra o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se tornou réu no inquérito sobre tentativa de golpe do 8 de janeiro.

De acordo com os policiais que presenciaram a ação, o caminhão trafegava em alta velocidade quando atingiu barreiras plásticas utilizadas para canalizar o fluxo viário, ultrapassando o bloqueio policial e avançando pelo acostamento.

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O veículo ainda passou sobre um quebra-molas e colidiu com viaturas da PRF que estavam estacionadas na área externa da unidade. Ao ser abordado, o motorista declarou que pretendia atingir a estrutura da PRF por motivações políticas.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o caminhoneiro falando em terrorismo e seus objetivos com a ação violenta: “revoltado que os caras querem prender o Bolsonaro”. A PRF disse que analisa junto à Polícia Federal e à Inteligência de outros órgãos indícios que comprovariam o intento terrorista na ação.

“Submetido ao teste do etilômetro, foi constatado o índice de 0,95 mg/L (miligramas de álcool por litro de ar alveolar), valor quase três vezes superior ao que configura crime de trânsito. Além disso, o homem tentou subornar os policiais, oferecendo dinheiro para ser liberado”, informou a instituição.

O caminhoneiro foi preso em flagrante pelos crimes de embriaguez ao volante, corrupção ativa e tentativa de homicídio, além da suspeita de terrorismo, e conduzido para a Polícia Federal. A área segue isolada aguardando o trabalho pericial.

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