Bruno Pereira atirou cinco vezes após ser baleado no Amazonas, diz PF
Indigenista tinha porte de arma. . Ele e o jornalista britânico Dom Phillips foram encontrados mortos na região do Vale do Javari, Amazonas.
O indigenista Bruno Pereira chegou a disparar cinco vezes após ser baleado pela primeira vez, segundo as investigações da Polícia Federal. Ele e o jornalista britânico Dom Phillips desapareceram em 5 de junho, e, 11 dias depois, os corpos foram encontrados na região do Vale do Javari, Amazonas.
Segundo o superintendente da PF no Estado, Eduardo Fontes, em entrevista à Rádio Gaúcha, a arma que Bruno teria usado foi perdida no rio. Ele possuía porte de arma.
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Depoimentos dos suspeitos do crime, colhidos pela corporação, indicam que, após ser baleado pela segunda vez, o brasileiro perdeu o controle da lancha em que estava com o comunicador, e deixou a arma cair na água. Ela não foi encontrada. Conforme a perícia, a dupla foi morta com armas de caça, descartadas no rio.
Bruno recebeu dois tiros no abdômen e um na cabeça. Dom levou tiros na região do tórax. A previsão é que os corpos sejam liberados ainda nesta semana, conforme o jornal Metrópoles.
Cresce número de suspeitos
A Polícia Federal informou, no domingo (19), que subiu para oito a quantidade de suspeitos investigados pela morte da dupla. Segundo a corporação, foram identificados mais cinco homens que teriam atuado no enterro dos corpos, mas os nomes dele não foram revelados.
Até o momento, três pessoas foram presas pelo suposto envolvimento no caso. A primeira foi Amarildo, conhecido como "Pelado", detido em flagrante no dia 7 de junho, por porte de munição de uso restrito. Ele confessou o envolvimento nas mortes e revelou detalhes do crime.
No dia 14, o segundo suspeito foi pego, o pescador Oseney da Costa de Oliveira, irmão de Amarildo e conhecido como "Dos Santos". Ele negou participação no caso.
Já o terceiro, Jeferson da Silva Lima, conhecido como "Pelado da Dinha", se entregou após saber pela própria família que estava sendo procurado pela Polícia. Conforme o Uol, ele é apontado como alguém que participou diretamente das mortes e da ocultação dos cadáveres.
A Polícia Federal descarta a existência de um mandante do crime, teoria refutada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), que aponta "crime político" e pede a continuidade das investigações.
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