Brasileiro morre de catapora no Chile; família faz vaquinha para translado do corpo

Por conta da doença, ele teve órgãos como o rim afetados e também duas lesões no cérebro

Escrito por
Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 14:45)
personal trainer brasileiro Raphael Casanova
Legenda: Raphael Casanova morava no Chile há seis anos. De acordo com familiares, ele contraiu o vírus da catapora em dezembro do ano passado
Foto: Reprodução/Instagram

O personal trainer brasileiro Raphael Casanova, de 38 anos, morreu em decorrência de uma forte catapora na cidade de Antofagasta, no Chile. A família foi comunicada sobre a morte na última terça-feira (9).

Ele fazia o tratamento a forma mais grave da doença desde dezembro do ano passado. Por conta da doença, ele teve órgãos como o rim afetados e também duas lesões no cérebro. As informações são do jornal O Globo.

Para realizar o translado do corpo, familiares organizaram uma vaquinha nas redes sociais para angariar R$ 20 mil. No total, já foram arrecadados R$ 10 mil.

A família tem até a próxima semana para dar entrada no procedimento, pois é o prazo dado pelo hospital onde Raphael estava internado. Como contrário, o brasileiro poderá ser enterrado como indigente no Chile. 

Entenda o caso

Raphael Casanova morava no Chile há seis anos. De acordo com familiares, ele contraiu o vírus da catapora em dezembro do ano passado. 

"O médico explicou que ele precisaria fazer um tratamento, que era uma catapora muito forte, que poderia deixar sequelas ou até levar à morte. Ele ficou fazendo o tratamento em casa, em isolamento. Aí as feridas secaram, ele passou a se sentir bem e não voltou ao hospital para refazer os exames", afirmou Juliana Casanova, irmã do personal.

Após o tratamento, Raphael chegou a participar de um concurso de fisiculturismo, mas voltou a se sentir mal após dois meses.

Veja também

Segundo a família, um dos exames apontou que o vírus da catapora tinha continuado a agir no organismo de Raphael e afetado órgãos como o rim. Ele também teve duas lesões no cérebro, segundo a família.

"Ele começou a sentir dores, mas o médico passava remédio e ele voltava para casa. Até que ele passou uma semana sem entrar em contato e sem mexer nas redes sociais. Ele tinha passado mal ao ir ao banco, tinha caído na rua e sido levado para o hospital".

Apesar da falta de contato com a família, a irmã do personal conseguiu localizar um amigo de Raphael, que o buscou em casa e o levou para o hospital, mas ele já estava bem debilitado.

Vaquinha

Uma vaquinha foi criada para a repatriação do corpo de Raphael Casanova. Até agora, a família só arrecadou metade do montante de R$ 20 mil e tem apenas uma semana para conseguir angariar o restante.

"Estou criando essa vaquinha no intuito de arrecadar uma quantia para custear a minha viagem junto com a minha mãe ao Chile, para buscarmos o corpo do meu irmão Raphael. Entrei em contato com o consulado solicitando uma ajuda, porem fui informada que eles não arcam com nenhum tipo de despesa. Ajude-nós com qualquer valor, ajude-nos a trazer o meu irmão ao Brasil para que ele possa ter um sepultamento digno e assim enfim descansar em paz", escreveu a irmã.

Assuntos Relacionados