Brasileiro acusado de ser dono da Blaze diz estar sendo ameaçado; entenda caso
Internautas fizeram várias denúncias nas redes sociais cobrando posicionamento de quem se associa à marca
O brasileiro Erick Loth Teixeira, acusado de ser dono da Blaze, revelou estar sendo ameaçado de morte após ser exposto pelo youtuber Daniel Penin nesta semana. Ao Portal do Bitcoin, ele afirmou que não é proprietário da empresa de cassino online e foi contratado apenas com a função de acompanhar desempenho de publicidade.
A empresa, que não possui representantes nem responsáveis legais no Brasil, foi promovida por estrelas como o jogador de futebol Neymar Jr. e o influenciador digital Felipe Neto. A corporação fica baseada em Curaçao.
“Me pediram para colocar o domínio em meu nome e não vi problema nenhum nisso porque ele só redireciona, não recebo nada por esse redirecionamento. Estou sendo atacado injustamente por causa de um vídeo publicado que não traz nenhuma verdade, e agora sofro ameaças de vida juntamente com minha família”, disse.
Erick detalhou como estão ocorrendo as ameaças e acusa Penin de agir sem responsabilidade. “Hoje estamos todos com muito medo. Na busca de ganhar visibilidade, foram publicadas mentiras para promoção pessoal, que incentivaram as ameaças que eu e minha família estamos recebendo”, afirmou.
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Segundo ele, o vídeo publicado por Penin é mentiroso e a atitude do youtuber é “mais reprovável e absurda que um ser humano poderia ter”.
Usuários denunciam fraudes
A gigante de cassino online hoje estampa a camisa do Santos e esteve presente na do Botafogo em 2022. No entanto, com a escalada de reclamações sobre falta de pagamentos da companhia — mais de 5 mil na plataforma Reclame Aqui - internautas fizeram várias denúncias nas redes sociais cobrando posicionamento de quem se associa à marca. Entre as reclamações dos usuários sobre as possíveis fraudes, estão saldos que somem e saques que travam na plataforma.
São pelo menos 15 ações judiciais contra a Blaze em oito estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso e Pernambuco.