Vacinado, presidente da Argentina testa positivo para a Covid-19

Alberto Fernandéz ainda aguarda o resultado de exame RT-PCR para confirmar que está contaminado pelo novo coronavírus

Escrito por Redação ,
Legenda: "Para informação de todos e todas, me encontro bem fisicamente e, embora quisesse terminar o dia do meu aniversário sem essa notícia, também estou de bom humor", publicou o presidente da Argentina nas redes sociais.
Foto: HO / Alberto Fernandez press office / AFP

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, confirmou na manhã deste sábado (3) que testou positivo para a Covid-19 e está cumprindo o isolamento social para evitar a propagação do vírus. A informação é do portal G1

O diagnóstico positivo foi confirmado após um teste rápido do tipo antígeno. O presidente da Argentina, agora, aguarda o resultado de um exame RT-PCR, que é mais indicado por especialistas. 

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Fernández já recebeu as duas doses da vacina Sputnik V, produzida na Rússia. A primeira dose, segundo fontes da Presidência da Argentina disseram ao jornal Clarín, foi aplicada no dia 21 de janeiro. A segunda foi administrada 3 semanas depois. 

"Para informação de todos e todas, me encontro bem fisicamente e, embora quisesse terminar o dia do meu aniversário sem essa notícia, também estou de bom humor", publicou o presidente da Argentina nas redes sociais. 

Vacinação e segunda onda

Desde o início da pandemia, a Covid-19 já matou mais de 56 mil pessoas na Argentina, tendo infectado 2,3 milhões.

A vacinação no País segue em ritmo lento, segundo um levantamento do Clarín, que apontou 3,4 milhões de pessoas imunizadas com a primeira dose até a última sexta-feira (2). O dado representa 7,6% da população. 

A segunda dose teria sido aplicada em cerca de 683 mil argentinos, o que representa menos de 2% da população.

Na última sexta, a ministra da saúde da Argentina falou em uma rádio que o País pode estar entrando na segunda onda da Covid-19. Em Buenos Aires, o número de casos diários subiu de uma média de 100 para 2 mil. 

"Acreditamos que estamos iniciando a segunda onda, com um aumento sustentado de casos, o que causa preocupação", afirmou a ministra Carla Vizzotti.

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