Entenda por que a OMS saltou letras do alfabeto grego ao batizar variante Ômicron

Segundo a organização, a nomeação considera critérios que evitam ofender grupos sociais

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Fachada da sede da OMS
Legenda: A OMS já registrou quatro variantes classificadas como preocupantes: Alfa, Beta, Gama e Delta
Foto: AFP

A nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul foi batizada de Ômicron. Assim como as demais mutações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu utilizar uma letra do alfabeto grego para nomeá-la. No entanto, levantou-se o questionamento sobre a escolha. 

Ocorre que, se seguisse a ordem do alfabeto grego, as próximas letras após a "Delta" seriam "Nu" e "Xi". Contudo, segundo a OMS informou à CNN, os critérios utilizados para essa decisão levam em conta o respeito a diversos grupos sociais. 

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““Nu é facilmente confundido com ‘novo’ [em inglês] e Xi não foi usado porque é um sobrenome comum”, disse ao jornal.

“E as melhores práticas da OMS para nomear novas doenças sugerem ‘evitar ofender quaisquer grupos culturais, sociais, nacionais, regionais, profissionais ou étnicos’”, completou à CNN. 

No site, a organização informa ter identificado as melhores práticas para a nomenclatura de novas doenças humanas, “com o objetivo de minimizar o impacto negativo desnecessário de nomes de doenças no comércio, viagens, turismo ou bem-estar animal”.

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Desta forma, a OMS decidiu pela 15ª letra do alfabeto grego. A próxima letra é Pi.

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