Além de Cristina Kirchner, veja outros atentados a políticos que marcaram a história mundial
Lista contém nome de figuras como John F. Kennedy e Shinzo Abe
Após a tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner, relembre outros atentados a políticos que marcaram a história mundial. A lista foi elaborada pelo Diário do Nordeste com informações do jornal argentino Clarín.
Dentre os nomes, estão figuras como o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, o ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
O ataque à Cristina aconteceu na reta final do julgamento da vice-presidente por suposta corrupção durante os mandatos como chefe de Estado, entre 2007 e 2015. O Ministério Público da Argentina solicita uma pena de 12 anos de prisão contra ela por ter supostamente integrado um esquema de desvio de dinheiro público.
Confira lista de atentados a políticos que marcaram a história:
Shinzo Abe, ex-primeiro-ministro do Japão
O ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, de 67 anos, morreu atingido por tiros durante um evento de campanha em Nara, no Oeste do Japão, no dia 8 de julho de 2022. Conforme fontes policiais citadas pela imprensa japonesa, o suspeito preso é um japonês de 41 anos chamado Tetsuya Yamagami.
O homem é morador de Nara e serviu por três anos na Força de Autodefesa Marítima Japonesa, a Marinha do país, até 2005, de acordo com a imprensa, que citou como fonte o ministério da Defesa.
Os disparos contra o político mais famoso do país aconteceram durante um comício para as eleições do Senado, apesar das rígidas leis no país contra a posse de armas. Ele compareceu ao local para apoiar Kei Sato, um candidato de seu partido político, o Partido Liberal-Democrata, que governa o Japão.
Por volta das 11h30, um homem se aproximou de Abe por trás, de acordo com imagens da televisão japonesa que filmava o discurso. As imagens mostram estampidos e fumaça e, logo depois, Abe cai do palco no chão.
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O atirador foi rapidamente derrubado e preso pela polícia. Abe chegou a ser socorrido a um hospital, mas não resistiu.
Jovenel Moïse, presidente do Haiti
O presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi assassinado a tiros no dia 7 de julho de 2021. O crime aconteceu dentro da residência dele, conforme informações do Clarín.
Moïse estava trabalhando na catalogação de lista com nomes de políticos e empresários envolvidos no tráfico de drogas que considerava entregar aos Estados Unidos. A suspeita da motivação do crime é a busca pelos documentos.
Isso porque, após o crime contra Moïse, que deixou a esposa dele, Martine Moïse, gravemente ferida, os criminosos saquearam a casa em busca dos documentos. A informação foi admitida pela viúva, que chegou a se fingir de morta para sobreviver.
Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência do Brasil
Em 6 de setembro de 2018, o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de uma facada durante comício em Juiz de Fora (MG). O autor do ataque foi Adélio Bispo de Oliveira.
Ele foi detido no mesmo dia e confessou ser o autor da facada, segundo a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.
Em junho de 2019, Adélio foi absolvido pela facada. Um mês antes, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, tinha concluído que Adélio tem transtorno mental e é inimputável.
Desde o incidente, o presidente já teve algumas passagens por unidades hospitalares, algumas para tratar obstruções intestinais.
John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos
O assassinato do 35º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, alvejado por Lee Harvey Oswald, ocorreu em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas. O ataque aconteceu no centro da cidade de Dallas, quando passava em um automóvel conversível durante uma campanha eleitoral.
Segundo conclusões da Comissão Warren de investigação, Oswald atuou sozinho. Disparou três tiros do sexto andar do Depósito de Livros Escolares do Texas, na avenida por onde passava a caravana presidencial.
Kennedy foi enterrado no Cemitério Nacional de Arlington, subúrbio de Washington.
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No entanto, mais de 40 anos depois, esta conclusão não satisfaz a maioria dos estadunidenses, que acredita mais na ideia de um complô organizado, segundo as teorias, pela máfia, os soviéticos, a extrema-direita, Cuba ou o vice-presidente Lyndon Johnson.
O assassinato de Oswald, cometido por Jack Ruby, dono de uma boate ligada à máfia, dois dias depois da morte de Kennedy, complicou a situação e reforçou a teoria de complô.
Anwar el-Sadat, presidente de Egito
O presidente do Egito, Anwar el-Sadat, foi assassinado em 6 de outubro de 1981 pelos próprios soldados por acordo de paz com Israel. Ele ficou no poder entre 1970 até o ano de sua morte, que aconteceu antes de um desfile militar comemorativo da recuperação do Sinai.
Conforme o Clarín, em setembro de 1978, Anwar assinou a paz com o primeiro-ministro israelense Menájem Begín, em acordo patrocinado pelo presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter.
O Egito também foi o primeiro país árabe a reconhecer a existência do estado de Israel. No entanto, o líder foi condenado pelos apoiadores árabes.
Isaac Rabin, primeiro-ministro de Israel
O primeiro-ministro de Israel, Isaac Rabin, foi assassinado em 4 de outubro de 1995, após assinar paz com o líder palestino Yasser Arafat. O autor do crime foi identificado como um estudante judeu extremista.
A paz foi reconciliada entre Israel e Palestina por meio do reconhecimento mútuo de seus estados e um layout de fronteira mutuamente acordado.
O acordo de paz assinado fracassou por conta do assassinato de Rabin. O homicídio aconteceu em meio a um grande comício em Tel Aviv buscando fortalecer o processo de paz com os palestinos.
Indira Gandhi, primeira-ministra da Índia
Indira Gandhi, a primeira-ministra da Índia, filha do herói nacional Jawaharlal Nehru, foi assassinada em 1984, a caminho de uma entrevista. Ela morreu com 31 tiros.
O pai dela, junto com Mahatma Gandhi, lutou pela emancipação da Índia do colonialismo britânico. Indira Gandhi se tornou a primeira mulher a tomar as rédeas de seu país em 1966, ficando 11 anos no poder.