A Universidade de Oxford está desenvolvendo uma vacina contra a Covid-19 em forma de pílula e estuda a possibilidade de um imunizante em spray nasal, segundo informa parte da imprensa do Reino Unido.
Em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, a universidade já desenvolveu uma vacina contra o coronavírus no formato convencional, de injeção intramuscular. É uma das duas já aplicadas no Brasil, após recebimento de autorização da Anvisa para uso emergencial.
No entanto, o desenvolvimento de um imunizante nessas novas vias deve demorar, conforme explica a própria universidade. Após o desenvolvimento, é necessário que a segurança e eficácia sejam testadas, assim como ocorreu com as vacinas já aprovadas.
Sarah Gilbert, professora que atuou no desenvolvimento da vacina de Oxford já desenvolvida, disse ao jornal 'Independent' que já existem vacinas contra a gripe em spray e o mesmo pode ser feito com a doença causada pelo coronavírus.
"Precisamos de formatos de vacina que são mais escaláveis e distribuíveis, sejam pílulas, patches ou sprays nasais", disse a pesquisadora.
Os estudos correspondem a pressão de especialistas e políticos do Reino Unido para que seja encontrada uma forma mais eficiente de administrar vacinas.
Não depender de agulhas e seringas poderia melhorar os planos de vacinação, diminuindo os custos e a força de trabalho necessário.
Kate Bingham, que coordenou a força-tarefa de vacinação britânica de 2020, afirmou que injeção em duas doses por profissionais de saúde não é uma "boa forma de administrar vacinas".