Hospital de Israel alega ter achado remédio que cura Covid-19 após resultados positivos em testes
Testes preliminares mostram que 29 de 30 pacientes em condições sérias que receberam a droga uma vez por dia se recuperaram dentro de cinco dias. Tratamento similar foi anunciado pelo Centro Médico Hadassah, em Jerusalém
Um hospital israelense alega ter achado um medicamento que cura a Covid-19. Pesquisadores do Hospital Ichilov, em Tel Aviv, anunciaram, nesta quinta-feira (4), que os resultados positivos em ensaios preliminares em pacientes chegaram a 95%. As informações são do jornal Yedioth Ahronoth baseado no canal estatal local KAN News.
O professor Nadir Arber, do Centro Integrado de Prevenção ao Câncer do hospital, testou um medicamento em pacientes com condições moderadas ou sérias do vírus. O resultado chegou a 95%, conforme Arber, que desenvolveu a substância.
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O medicamento, chamado EXO-CD24, deve ser administrado diariamente uma vez por dia durante cinco dias. O remédio está em sua primeira fase clínica e foi testado pela primeira vez em seres humanos.
De 30 pacientes aos quais o remédio foi ministrado, 29 mostraram uma melhora acentuada em dois dias, tendo recebido alta do hospital de três a quatro dias depois. Um paciente também se recuperou, mas precisou de mais alguns dias de internamento, de acordo com a unidade.
Após os resultados positivos, o hospital apelou ao Comitê de Helsinque do Ministério da Saúde para estender os ensaios a mais pacientes.
Hospital de Jerusalém também relata cura da Covid-19
Uma possível cura também foi relatada pelo Centro Médico Hadassah, em Jerusalém. O hospital administrou um remédio chamado Allocetra para 21 pacientes em condições críticas e que sofriam de doenças subjacentes. Segundo os médicos, 19 pacientes se recuperaram em seis dias e receberam alta em oito dias, em média.
O medicamento foi desenvolvido pelo professor Dror Merovach, diretor do Centro de Pesquisa para Reumatologia e Medicina Interna, para lidar com sistemas hiperativos que causam a secreção de citocinas.
Isolamento social flexibilizado
O confinamento em Israel vai começar a ser suspenso progressivamente a partir deste domingo (7). O governo anunciou a medida na última sexta-feira (5), mas informou que os voos internacionais continuarão proibidos até o dia 20 de fevereiro e as fronteiras terrestres permanecerão fechadas até segunda ordem.
"O governo aceitou a proposta do primeiro-ministro e do ministro da Saúde de relaxar as medidas de confinamento a partir de domingo", disse o gabinete do chefe do governo em nota divulgada nesta sexta-feira.
Em 30 dias, 97% da mortes foram de pessoas não vacinadas
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou, nesta terça-feira (9), que mais de 97% das mortes no país em razão da Covid-19, nos últimos 30 dias, não foram de pessoas imunizadas. No período, 1.536 óbitos foram registrados por complicações da doença.
Cerca de 3,3 milhões de pessoas já receberam ao menos uma das duas doses de vacinas contra a doença, provocada pelo novo coronavírus, em Israel. Netanyahu ressaltou a importância da vacinação para o controle da enfermidade. "Quando você é vacinado, todos nós salvamos vidas. Vá se vacinar”, declarou.