Vacinação: Israel começa a ver redução em casos e internações por Covid-19

País já vacinou 35,4% da população com a primeira dose da vacina

Escrito por Redação ,
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Foto: ARIF ALI / AFP

Israel já começou a ver os resultados da vacinação contra a Covid-19, como a redução nos casos e internações pela doença entre pessoas acima de 60 anos. As informações são da BBC.

Conforme levantamento da agência Bloomberg, com dados contabilizados até esta terça-feira (2), o país é o mais avançado no processo de imunização e já administrou mais de 5 milhões de doses das vacinas da Pfizer e BioNTech e da Moderna. Israel já vacinou 35,4% dos cidadãos com uma dose e 20,9%, com duas doses do imunizante.

Conforme o Ministério da Saúde de Israel, foram avaliados os prontuários médicos de quase 1 milhão de pessoas até sete dias depois de receberem a segunda dose da vacina. No grupo, 743.845 pessoas têm acima de 60 anos. 

Conforme o Ministério da Saúde, 531 pessoas dentro do grupo de mais de 60 anos testou positivo para a Covid-19 - todos com sintomas leves. Outros 38 foram hospitalizados com sintomas moderados, graves ou críticos. 

Houve três mortes entre os vacinados acima de 60 anos, mas os especialistas não conseguem determinar se eles contraíram a doença antes de receberem a vacina ou antes de desenvolver imunidade. 

Os dados indicam que as infecções caíram consistentemente pelo menos 14 dias após a inoculação da primeira dose. Após sete dias do recebimento da segunda dose, houve queda maior. 

O intervalo entre as doses é de menos de três semanas. O estudo indicou que a primeira dose deve fornecer proteção por pelo menos duas semanas após a injeção. Sobre a segunda dose, não foi possível avaliar o impacto. 

Também não foi possível avaliar se pessoas vacinadas podem ou não transportar e transmitir o vírus. Medidas como o uso de máscaras e distanciamento social devem ser mantidas. 

Israel adotou um lockdown desde 27 de dezembro de 2020 para conter o avanço da doença. Uma equipe de pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência, da Universidade de Tel-Aviv e do Technion tentou avaliar se a queda nos casos é impacto da vacinação ou consequência do isolamento rígido.

O ministério analisou os prontuários de apenas pessoas que receberam o imunizante. O estudo do Instituto levou em conta também a cidade e a idade dos participantes. A redução de hospitalizações não foi observada nos dois lockdowns anteriores

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