Logo após a vitória do Brasil sobre a Itália por 3 sets a 2, que garantiu a classificação para as Olimpíadas de Paris 2024, o técnico Renan Dal Zotto pediu demissão do comando da seleção masculina de vôlei.
Rena anunciou que não completará o ciclo olímpico no comando da seleção, momentos após a conquista da vaga. O técnico vinha sendo pressionado no comando da seleção. Há um mês, ele e a seleção masculina perderam pela primeira vez um título do Sul-Americano de vôlei. Houve também o recente resultado ruim na Liga das Nações. Ele estava à frente da seleção desde 2017, quando substituiu Bernardinho. Renan chegou a passar 36 dias internado por infecção da covid-19 em 2021 e não esteve no banco durante a campanha da Liga das Nações.
"Tomei a decisão esta semana, falei com minha esposa. É hora de dar uma pausa. Foi uma decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também, por tudo o que passei em 2021", afirmou Renan, que ainda revelou que a comissão técnica e os jogadores não sabiam da decisão.
NOVO TÉCNICO
O mais cotado para assumir o comando técnico da seleção masculina de vôlei é Bernardinho, que atualmente é o coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei.
Bernardinho é um nome histórico do vôlei nacional. Como atleta, ele foi prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984. Já como treinador foram seis medalhas olímpicas: ouro em Atenas 2004 e Rio 2016, prata em Pequim 2008 e Londres 2012, todos pódios com a equipe masculina. Com o time feminino, ele foi bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000.