Presidentes do Palmeiras e do São Paulo vão depor em CPI que investiga manipulação de jogos em maio

Além de Leila Pereira e Julio Casares, executivos da CBF também serão ouvidos

Legenda: Presidente do campeão brasileiro Palmeiras, Leila Pereira
Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP

Leila Pereira e Julio Casares, presidentes do Palmeiras e do São Paulo, vão depor na Comissão Parlamentar de Inquérito no dia 16 de maio, às 9h da manhã. A CPI investiga a manipulação de jogos e apostas esportivas no futebol brasileiro. 

Os presidentes dos clubes paulistas foram convidados a depor para falar sobre supostas corrupções em jogos de futebol no País A CPI é presidida pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Leila e Casares não são os primeiros executivos de clubes de futebol a depor na CPI. Os parlamentares ouviram a declaração do dono da SAF do Botafogo, John Textor, na segunda-feira. Na ocasião, o mandatário botafoguense reafirmou as acusações de que houve manipulação de resultados.

Textor ressaltou ainda que a inteligência artificial pode ajudar a identificar comportamentos fora do comum dos jogadores em campo. Após a sessão pública, o executivo teve uma reunião secreta com os senadores para exibir evidências que diz ter e, segundo um dos parlamentares, apresentou "indícios importantíssimos".

Além de Leila e Casares, a CPI agendou a declaração de executivos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O diretor de Governança e Conformidade, Hélio Santos Menezes Junior, o oficial de Integridade, Eduardo Gussem, e o diretor de Competições, Jullio Avelar, têm depoimentos marcados para o dia 29 de abril, às 15h.

Já no dia 13 de maio, os senadores convocaram o ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha para depor às 15h em sessão secreta. No dia seguinte, em 14 de maio, o ex-assessor especial do Ministério da Fazenda, José Francisco Mansur, tem declaração agendada para 14h.


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