Novembro é o mês para firmar o Ceará no cenário mundial do kitesurfe. Isso porque neste mês o litoral recebe duas etapas finais dos dois mais relevantes campeonatos mundiais de kitesurfe. De hoje até 16 de novembro, a Praia do Preá abriga a final do Ceará Kite Pro, com foco na modalidade strapless. E de 19 a 23, o Cumbuco será a casa mundial do Kitesurf Freestyle, com o Superkite Brasil, competição que ocorre pela 14ª vez no Ceará. Os dois eventos fazem parte do calendário mundial da GKA Kitesurf World Cup.
E há a diferença de uma modalidade para a outra? Sim, há. A gente explica: no Freestyle, o competidor é livre para criar as mais incríveis manobras, seja voar, dar piruetas ou elevar o nível do imaginável. Além da pipa (kite), ele conta com uma prancha bidimensional que, presa aos pés, permite que os movimentos mais difíceis entrem em cena. Nele, o domínio e a precisão definirão os melhores.
Na modalidade Strapless, o velejador é avaliado pela qualidade de manobras que realiza com uma prancha similar, porém, bem menor à usada no surfe. O que torna a realização da manobra mais complexa, já que a prancha, assim como no surfe, está solta dos pés. Para eles, é fundamental que o mar tenha mais movimento, com pequenas ondas que impulsionem as manobras.
Nesta terça (12), começa a prova do Preá, o Ceará Kite Pro. Este é o 2º ano consecutivo que a competição ocorre lá, e o retorno não é aleatório. Em 2018, o local encantou os competidores não só pelo vento perfeito, mas também pela beleza nativa, receptividade do povo e pelo mar quente.
Para este ano, a comitiva do mundial cresceu e a etapa encerrará a temporada contando com os melhores do mundo. No masculino, os cabo-verdianos Airton Cozzolino e Mitu Monteiro e os cearenses Emanuel Souza, Rafael Souza e Andrade Vasconcelos prometem um show à parte. No feminino, o destaque é a campeã Mika Sol, que é do freestyle, mas estreará no strapless.