Lelê não poderá jogar pelo Nagoya Grampus, mas Ceará ainda deve receber R$ 2 milhões; entenda
Clube japonês emitiu nota confirmando que atleta não poderá atuar em 2025
O atacante Lelê, ex-Ceará, não poderá jogar pelo Nagoya Grampus-JAP. O clube japonês emitiu um comunicado nesta quarta-feira (9) anunciando que o jogador não poderá atuar em partidas oficiais pelo Nagoya Grampus na temporada de 2025.
Em nota, o time japonês afirmou que foi informado pela FIFA de que, "de acordo com o Artigo 5, Seção 4 do Regulamento sobre Status e Transferência de Jogadores (RSTP)", o registro de Lelê extrapolaria o limite permitido, já que "os jogadores podem ser registrados em, no máximo, três clubes durante uma temporada. Durante esse período, um jogador só é elegível para jogar partidas oficiais por dois clubes".
O Nagoya afirmou que conduzia a transferência de Lelê se baseando que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não considera os campeonatos estaduais como competições oficiais para fins de registros internacionais. Desta forma, os japoneses vinham dando continuidade aos trâmites de transferência de Lelê. Porém, a resposta da FIFA foi de que é sim considerado.
Apesar do imbróglio, o Ceará ainda deve receber os quase R$ 2 milhões pela transferência do jogador (mais precisamente R$ 1.95 milhão), já que o valor é referente à rescisão contratual antecipada com o Ceará - o que se concretizou.
Lelê foi anunciado oficialmente pelo Nagoya no dia 12 de junho, por empréstimo até 31 de dezembro de 2025 junto ao Fluminense. Porém, quase um mês depois, o clube emitiu nota afirmando que o atacante não pode disputar partidas oficiais.
Na nota divulgada, o clube japonês ainda não informou quais serão os trâmites adotados para definição do futuro do jogador.