Fortaleza rebate acusações de Textor sobre atletas do clube envolvidos em esquema de aposta

Por meio de nota, o clube ressaltou que 'confia na índole' dos atletas citados

Legenda: O empresário norte-americano John Textor é o atual dono da SAF do Botafogo
Foto: Vitor Silva / Botafogo

O Fortaleza Esporte Clube emitiu uma nota oficial, neste sábado (6), e contestou todas as acusações realizadas em um relatório fornecido pelo empresário norte-americano John Textor, atual dono do SAF do Botafogo, sobre participação de atletas do time em esquema de manipulação de resultados

O mandatário, em inquérito junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), com informações fornecidas por Inteligência Artificial (IA), alegou que o goleiro Fernando Miguel, o zagueiro Benevenuto, o lateral-esquerdo Juninho Capixaba e o lateral-direito Tinga tiveram atuação suspeita na derrota por 4 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, pela Série A de 2022.

“Confiamos na índole do nosso Capitão Tinga, e demais atletas citados com passagem pelo nosso clube (Juninho Capixaba, Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel), que sempre honraram a camisa do Tricolor de Aço. E como o próprio STJD atesta no inquérito instaurado a partir de pedido do Procurador Geral da Justiça Desportiva (Proc. 084/2024 – apenso), a ‘documentação não oferece efetivamente nada com embasamento e rigor científico’, diz trecho da nota oficial do Fortaleza.

A instituição também se colocou à disposição da Justiça para qualquer explicação oficial e desejou que “os culpados arquem com suas consequências, incluindo a exposição pública do clube e atletas”.

Palmeiras 4x0 Fortaleza | Série A de 2022

Acusação contra John Textor

Apesar das acusações, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, do STJD, solicitou uma punição para John Textor após a análise do relatório fornecido pelo norte-americano. O pedido é de suspensão por seis anos e uma multa de R$ 2 milhões.

Nota oficial do Fortaleza

O Fortaleza Esporte Clube comunica que teve acesso ao inquérito desportivo de nr. 121/2024, publicado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportivo do Futebol (STJD). No documento não consta nenhum tipo de acusação ao clube e aos atletas. Na verdade, somos citados como vítimas em três artigos que “ofendem a honra, de forma contrária à ética desportiva, por erro grosseiro ou sentimento pessoal”.

Nossa instituição, centenária e de história honrada no futebol brasileiro e continental, preza por valores morais e éticos desde a sua fundação. Repudiamos processos apresentados sem provas, e lutamos sempre a favor de um futebol justo e competitivo, dentro e fora das quatro linhas.

Confiamos na índole do nosso Capitão Tinga, e demais atletas citados com passagem pelo nosso clube (Juninho Capixaba, Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel), que sempre honraram a camisa do Tricolor de Aço. E como o próprio STJD atesta no inquérito instaurado a partir de pedido do Procurador Geral da Justiça Desportiva (Proc. 084/2024 – apenso), a "documentação não oferece efetivamente nada com embasamento e rigor científico”.

O Fortaleza Esporte Clube confia na Lei e, que acusações sem as devidas provas sejam julgadas e que os culpados arquem com suas consequências, incluindo a exposição pública do clube e atletas. Por fim, nos colocamos à disposição da justiça para qualquer tipo de esclarecimento oficial.

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