TSE avalia banir aplicativo Telegram pela disseminação sem controle de fake news

Ministro Luís Roberto Barroso tenta contato há mais de um mês com representantes do aplicativo para cooperação no combate ao problema, mas sem sucesso

Legenda: TSE avalia a possibilidade de banir o aplicativo Telegram
Foto: Shutterstock

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia a possibilidade de banir o aplicativo Telegram pelo Congresso, após a plataforma não responder aos pedidos de cooperação no combate à disseminação de fake news. As informações são do Correio Braziliense

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O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, tenta contato há mais de um mês com representantes do aplicativo. Em 16 de dezembro, um ofício eletrônico foi enviado a Pavel Durov, diretor executivo do Telegram, solicitando uma reunião para discutir possíveis meios de cooperação entre a plataforma e a Corte no combate à desinformação. 

No documento, o TSE disse fazer esforços significativos para neutralizar a desinformação relacionada com os procedimentos eleitorais para garantir eleições justas no país.

Apontou, ainda, a circulação sem controle de teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral por meio do aplicativo, atualmente presente em 53% de todos smartphones ativos disponíveis no país. 

E-mails não respondidos

Segundo o TSE, os e-mails não foram respondidos e a tentativa de enviar o documento via correios não deu certo, pois ninguém foi encontrado no endereço informado, nos Emirados Árabes.

“Como a empresa não possui escritório no Brasil, gostaria de conhecer a pessoa ou equipe mais adequada para estabelecer contato e discutir essas questões, bem como possíveis formas de cooperação entre TSE e Telegram para os efeitos negativos da desinformação eleitoral”, disse em ofício o órgão.

Parcerias entre o TSE e outras plataformas já foram firmadas como o mesmo objetivo, como o WhatsApp, Twitter e Facebook. As medidas possíveis para conter fake news nas eleições deverão ser discutidas com os demais ministros da Corte. 


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