Trump fala sobre adiar proibição de TikTok e plataforma anuncia retorno aos EUA
Rede social havia saído do ar em solo americano na madrugada deste domingo (19) devido a uma lei federal
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Bate e volta. Após ter operação bloqueada nos Estados Unidos na madrugada deste domingo (19), o TikTok anunciou retorno ao país depois da fala do presidente Donald Trump sobre adiar a proibição da plataforma em solo americano no momento em que tomar posse, nesta segunda-feira (20).
Tudo aconteceu quando usuários conseguiram acessar o aplicativo mesmo quando ele não parecia estar disponível. O comunicado sobre um possível retorno às operações veio na sequência. As informações são do g1.
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"Em acordo com nossos provedores de serviço, o TikTok está em processo de restauração do serviço", anuncia o texto. Além disso, a plataforma agradeceu a Trump por "fornecer a clareza e a garantia necessárias aos nossos provedores de serviço de que eles não enfrentarão penalidades [por] fornecer o TikTok a mais de 170 milhões de americanos e permitir que mais de 7 milhões de pequenas empresas prosperem".
Por que o TikTok foi bloqueado nos EUA
O governo americano alega que o aplicativo coleta dados confidenciais de usuários do país, pondo em xeque a segurança nacional.
Aprovada pelo Congresso e sancionada por Joe Biden em abril de 2024, a lei que expulsa a plataforma do território americano deu até este domingo (19) para que o serviço chinês encontre um comprador para operar nos EUA. Uma vez não tendo sido cumprido, o acordo aconteceu.
No âmago do processo, está o medo dos Estados Unidos de que a China possa usar as informações de mais de 170 milhões de pessoas para atividades de espionagem. Dona do TikTok, a ByteDance nega a acusação.
EUA donos de 50% do TikTok?
Pelas redes sociais, Trump explicou que a ideia inicial dele é criar a "joint-venture" entre os atuais proprietários do TikTok e novos proprietários. Isso significa que os Estados Unidos obteriam 50% da propriedade da empresa.
"Gostaria que os Estados Unidos tivessem a propriedade de 50%, em uma joint-venture. Ao fazer isso, salvamos o TikTok e o mantemos em boas mãos", publicou o presidente eleito.
Ele também afirmou que emitirá uma ordem executiva nesta segunda-feira (20) para estender o período para que as proibições da lei entrem em vigor.
Segundo o presidente, o decreto permitirá um acordo que "protegeria a segurança nacional" dos EUA e isentará de responsabilidade qualquer "empresa que ajudou a impedir que o TikTok ficasse no escuro".