Igor Cabral jogou celular da namorada na piscina antes de dar 60 socos na vítima

Em depoimento na delegacia, após o crime, Igor alegou que tem síndrome do espectro autista e claustrofobia

Escrito por
Redação producaodiario@svm.com.br
Legenda: A discussão entre os dois iniciou em uma área comum da piscina do prédio onde tudo aconteceu, em Natal, Rio Grande do Norte
Foto: Reprodução

O estudante de Ciências Contábeis, ex-jogador de basquete e pai, Igor Eduardo Pereira Cabral, 29, preso após agredir a namorada, Juliana Garcia dos Santos Soares, 35, com mais de 60 socos em um elevador, também teria jogado o celular da vítima na piscina antes da briga, por ciúmes. A informação foi compartilhada pelo g1.

A discussão entre os dois iniciou em uma área comum da piscina do prédio onde tudo aconteceu, em Natal, Rio Grande do Norte, no último fim de semana. Conforme uma moradora, em entrevista à Inter TV Cubagi, o casal chegou no local, onde estava sendo realizado um churrasco, mas ficou distante.

“Só que começou uma discussão, a gente não sabia o que estavam discutindo. De repente a gente observou na hora que ele pegou o celular e jogou dentro da piscina. Pronto, aí ela já se levantou e ele saiu atrás. E a gente não acompanhou", contou a testemunha ao canal.

Já a delegada Victória Lisboa, da Delegacia de Atendimento à Mulher em Natal, que investiga o caso, em relato obtido pelo g1, afirmou que Igor pegou o elevador para tirar seus pertences da casa da namorada.

"Ele entra no elevador e pede para ela se retirar do elevador, e ela, justamente já temendo por qualquer conduta que ele poderia praticar contra ela, sabendo que no corredor não iriam pegar, não teriam imagens de câmeras para pegar o ato, ela permaneceu dentro do elevador no momento em que ele foi e a agrediu", contou.

Veja também

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA 

Em depoimento na delegacia, após o crime, Igor alegou que tem síndrome do espectro autista e claustrofobia. Questionado pela polícia, ele disse que nunca foi preso ou processado anteriormente.

A polícia encontrou boletins de ocorrência em que o nome do estudante está envolvido em brigas com outras pessoas. Em um dos casos, houve troca de agressões físicas dele com amigos, no mesmo estado.

Cirurgia

Segundo o jornal O Globo, Juliana passaria por uma cirurgia de reconstrução facial na terça-feira (29), mas o procedimento foi adiada devido a um edema no rosto em decorrência do espancamento sofrido. 

Ela recebeu alta do hospital e se recupera em casa em condição estável. Segundo Jaqueline Garcia, tia da vítima, Juliana agora aguarda uma nova avaliação médica entre a sexta-feira (1º) e o sábado (2).

Assuntos Relacionados