Pais de criança desaparecida em praia no RJ recebem imagem do menino com casal desconhecido
Édson Davi sumiu na última quinta-feira (4)
Marize Araújo, mãe de Édson Davi, de 6 anos, que está desaparecido desde a última quinta-feira (4), recebeu por mensagem uma foto do filho ao lado de uma outra criança e de um casal desconhecido em uma lanchonete na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As informações são do O Globo.
A polícia foi acionada até o local, mas ao chegarem não encontraram o menino nem o casal.
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Após ver a imagem, Marize disse que o rosto está idêntico, "o cabelo, o nariz empinado, o cabelo cacheado e a cor. Mas quando ele levanta no vídeo, achei diferente. Ele tá com outra roupa. Não sei se é realmente meu filho. Está batendo o desespero e não sei mais o que fazer", disse.
Segundo ela, o pai da criança, Édson dos Santos, e a pessoa que gravou e enviou o vídeo estão na rua procurando o carro do casal. Édson disse ao O Globo que reconheceu o filho na imagem.
No momento em que receberam o vídeo, os pais do garoto estavam acompanhando a busca dos bombeiros pela criança e foram até a lanchonete onde foi gravado, mas eles já tinham ido embora.
A Polícia Civil vai analisar as imagens de segurança da lanchonete para confirmar se a criança que aparece no vídeo é realmente Édson Davi.
Entenda o caso
A criança estava na praia da Barra da Tijuca, Posto 4, onde o pai trabalhava, quando sumiu. De acordo com o pai, eles chegaram no local pela manhã. A ausência do filho foi sentida por volta das 16h50.
Édson disse que estava fechando a conta de alguns clientes quando percebeu que a criança não estava por perto. "Ele está acostumado a ir comigo para a barraca. Conhece todos os funcionários, é obediente. Não iria com estranhos. Mas não sabemos o que pode ter acontecido", testemunhou.
O pai contou ainda que o garoto estava brincando ao lado da barraca, na areia, com duas crianças que aparentavam ter 7 anos.
"Sei que um gringo estava com duas crianças brincando de bola com ele [...] Ele [Édson Davi] se fazendo de goleiro. Nisso, eu atendendo um cliente, fechando conta, quando me dei conta de que meu filho sumiu. Eram 16h50, 17h, quando aconteceu", relatou o pai.
Irmã disse que garoto tinha medo de entrar no mar
A irmã do garoto, Giovana Almeida, disse que Édson Davi não teria entrado no mar porque tem medo. O pai também reforçou que a criança sempre pedia autorização antes de entrar na água. "Era um menino muito obediente".
O dono de uma barraca vizinha a do pai de Édson Davi disse em entrevista ao G1 que o garoto chegou a pedir uma prancha de bodyborad emprestada horas antes do sumiço, mas o barraqueiro disse que não iria emprestar porque o mar estava agitado naquele dia.
Estão sendo trabalhadas duas linhas de investigação: a de que ele tenha caminhado em direção à água e sumido no mar; e a de que ele tenha ido em direção ao calçadão.
O Corpo de Bombeiros realiza buscas no mar e os agentes da polícia seguem analisando imagens da região e ouvindo testemunhas para tentar localizar o garoto.