Mulher é presa por stalkear médico e profissional relata pânico: '1.300 mensagens em um dia'

Kawara Welch também fez ligações insistentes para a mulher do profissional e para o filho dele

Escrito por Redação ,
Kawara Welch
Legenda: A investigação apontou que a suspeita era paciente do médico desde 2019 e o perseguia desde então
Foto: Reprodução TV Globo

Uma mulher foi presa pelo crime de 'stalking' contra um médico de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Segundo informações do g1, a perseguição contra o profissional, que preferiu não se identificar, acontecia desde 2019. 

Kawara Welch, de 23 anos, foi presa na quarta-feira (8) em uma universidade de Uberlândia, onde cursa Nutrição. A suspeita é investigada em um inquérito pelo crime, e era considerada foragida desde março de 2023. 

A investigação apontou que Kawara era paciente da vítima e passou a persegui-la, desenvolvendo um amor não correspondido por ele. Por conta da perseguição, o médico deixou de atendê-la.

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Após interromper o vínculo com a paciente, no entanto, as perseguições e ameaças aumentaram, fazendo com o que o médico e a esposa registrassem cerca de 30 boletins de ocorrência por ameaça, perturbação do sossego e trabalho, lesão corporal e extorsão.

"Ela chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia. E mais de 500 ligações num único dia. Eu troquei de número de celular umas três ou quatro vezes, mas parei de trocar porque vi que era totalmente inútil. Ela tinha uma facilidade incrível em achar meu número novo", disse o médico em entrevista ao Fantástico. 

A suspeita também fez ligações insistentes para a mulher do médico e para o filho dele. Além dos telefonemas e das mensagens, as investigações da polícia encontraram montagens feitas por Kawara em redes sociais para dar a impressão de que os dois tinham um caso.

Crime de roubo

Apesar de todas as ocorrências registradas, a mulher foi presa pelo crime de roubo, após roubar o telefone da mão da esposa do médico dentro da clínica dele. Ela fugiu depois desse episódio e ficou foragida, mas continuou com as ameaças e ligações. 

Antes de ser presa em Uberlândia, Kawara foi detida em flagrante outras duas vezes, mas foi liberada pela Justiça mediante imposição de medidas cautelares que restringia a aproximasse ou o contato dela com as vítimas.

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