Morre José Gregori, ex-ministro da Justiça, aos 92 anos

O advogado e jurista era integrante da Academia Paulista de Letras, na cadeira número 15

Escrito por Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo ,
José Gregori
Legenda: Zé Gregori foi ainda um dos signatários da "Carta os Brasileiros", feita em 1977 durante a Ditadura Militar, como forma de defesa dos direitos humanos, justiça e cidadania.
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O ex-ministro da Justiça José Gregori morreu aos 92 anos neste domingo (3), em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês. Ele esteve no comando do Ministério da Justiça no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 2000 e 2001, e já esteve na Secretaria Nacional de Direitos Humanos. 

Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, Gregori foi vítima de uma pneumonia. O velório ocorre nesta segunda-feira (4) no Funeral Home, na avenida Paulista, das 8h às 14h. José Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos.

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O advogado e jurista era integrante da Academia Paulista de Letras, na cadeira número 15. Ele foi o fundador da Comissão Arns, uma organização de sociedade civil que atua na defesa de direitos humanos. 

"Com enorme tristeza, a Comissão Arns lamenta o falecimento de um de seus membros fundadores, o advogado e ex-ministro da Justiça José Gregori. Seu legado em defesa dos direitos humanos não será esquecido! Nossa solidariedade aos familiares", disse a Comissão, em nota de pesar. 

Zé Gregori foi ainda um dos signatários da "Carta os Brasileiros", feita em 1977 durante a Ditadura Militar, como forma de defesa dos direitos humanos, justiça e cidadania. 

Homenagens 

O presidente do PSDB em São Paulo, deputado Marco Vinholi, prestou homenagem em nome do partido. "Uma das mais importantes referências da luta pelos direitos humanos e pelo estado democrático de direito no Brasil."

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, lembrou do legado de Gregori para a democracia brasileira: "Um homem fabuloso, que dedicou a vida toda ao povo brasileiro. Foi ministro dos Direitos Humanos. Sempre teve lado na defesa da democracia brasileira".

 

 

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