Funcionário responsável por câmeras em clube onde Marcelo Arruda foi assassinado é encontrado morto

Ministério Público e Polícia Civil do Paraná investigam se há relação entre as mortes

Escrito por Redação ,
Marcelo Arruda e Guaranho
Legenda: Morre funcionário responsável por câmeras de clube onde Marcelo Arruda foi assassinado; MP e Polícia investigam
Foto: Reprodução Redes Sociais

Uma semana após o assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, foi encontrado morto, neste domingo (17), o vigilante Claudinei Coco Esquarcini, 44, um dos diretores da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), local do crime.

Claudinei foi encontrado morto em Medianeira, município a 50 km de Foz do Iguaçu - cidade do assassinato. Polícia Civil do Paraná e Ministério Público investigam se há relação entre os casos. As informações são do Uol

Funcionário da Itaipu, ele seria o responsável pelo fornecimento de senhas das câmeras de segurança na Aresf, segundo depoimento de um colega dele à Polícia. 

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O assassino de Marcelo Arruda, o policial penal Jorge Guaranho, estava em um churrasco quando viu as imagens do aniversário do tesoureiro do PT e decidiu ir ao local, onde discutiu com os presentes. Mais tarde, retornou e atirou em Marcelo. 

imagem de câmera de segurança de festa de aniversário que flagrou assassinato
Legenda: Câmeras do local registraram a festa e o assassinato
Foto: Reprodução

Integrantes da associação que participavam da confraternização teriam mostrado as imagens a partir de seus celulares a Guaranho. 

Mais diligências são pedidas

Um requerimento assinado nesta segunda-feira (18) em conjunto pelos representantes legais da família de Marcelo Arruda solicitou diligências complementares à 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu após o episódio.

Os advogados querem que o presidente da associação seja intimado para apresentar a lista completa dos associados ao Ministério Público. Eles também solicitam a busca e apreensão do celular de Claudinei "tendo em vista que os equipamentos celulares de [nomes das duas testemunhas que mostraram o vídeo da festa ao atirador] foram utilizados pelo criminoso para visualizar as câmeras", cita o pedido.

Também é pedida no requerimento a quebra dos sigilos telefônico e telemático para extração de áudios, vídeos e conteúdos em redes sociais. Os advogados querem saber quais associados poderiam ter acesso às câmeras de monitoramento do local da festa, e se as senhas foram disponibilizadas por Claudinei.

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