Escolta de Gabriel Monteiro ainda não se reapresentou após cassação do político

Serviço foi cedido para ser usado somente durante o exercício do mandado do ex-vereador

Escrito por Redação ,
Gabriel Monteiro na Assembleia do Rio
Legenda: Antigo parlamentar é investigado por suspeita de estupro e assédio
Foto: Agência Brasil

Os oito policias militares que integram a escolta do ex-vereador Gabriel Monteiro (PL) ainda não se reapresentaram a corporação.

A cessão do benefício foi concedido somente durante o mandado do político, conforme decisão judicial. O político foi cassado na última quinta-feira (18) pela Câmara do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar.    

O núcleo do gabinete dele foi extinto, nessa segunda-feira (22), e os servidores exonerados. Segundo o jornal Extra, a demora na reapresentação dos agentes de segurança seria provocada por uma questão burocrática, já que o procurador da Casa legislativa, José Luis Minc, oficializou o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho Pires, após o encerramento do gabinete. 

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Nesta terça-feira (23), o presidente da Câmara do Rio, vereador Carlo Caiado (sem partido), oficializará o governador do Rio, Claudio Castro, sobre Gabriel Monteiro não ser mais vereador. 

Procurado pela publicação para saber se o político usou a escolta desde a cassação, o advogado dele, Sandro Figueiredo, não retornou as ligações. 

Policiais, armas e equipamentos

Além dos oito agentes, a Polícia Militar havia cedido recursos para a escolta, como armas e equipamentos de rádio-comunicação.

Os antigos assessores de Gabriel Monteiro retiraram, na segunda-feira, os computadores que ainda estavam instalados no antigo gabinete dele na Câmara do Rio. As fechaduras do local também foram trocadas — ato realizado toda vez que o gabinete será usado por um suplente ou na mudança de legislaturas. 

Suplente do ex-vereador, Matheus Floriano toma posse do cargo terça-feira, às 16 horas. 

Cassação de Gabriel Monteiro  

O ex-policial Gabriel Monteiro teve mandato de vereador cassado pela Câmara do Rio de Janeiro na última quinta-feira. A decisão foi tomada por 48 votos a 2, considerando quebra de decoro parlamentar. A cassação ocorreria se recebesse 34 votos ou mais.

Conforme o g1, o vereador Chico Alencar (PSOL) denunciou quebra de decoro parlamentar após o ex-policial militar e youtuber ser investigado por suspeita de estupro e assédio. Além disso, também é alvo de acusações por forjar vídeos nas redes sociais. 

Monteiro chegou a admitir ter mantido relações sexuais com menores de idade e confirmou gostar "muito de novinhas". Conforme informações da TV Globo, o termo fazia referência a meninas de 16 e 17 anos.

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