Duas estrangeiras denunciam Thiago Brennand por violência sexual e abusos

Desde que a agressão a uma atriz em uma academia foi exposta em 2022 pelo Fantástico, diversas denúncias de mulheres apontam abusos do empresário

Escrito por Redação ,
Empresário Thiago Brennand
Legenda: O empresário é investigado por uma série de estupros e supostos rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome
Foto: Reprodução/Instagram

Réu em nove processos por abusos cometidos contra mulheres, o empresário Thiago Brennand foi denunciado por mais duas pessoas, dessa vez estrangeiras, por violências cometidas por ele.  Em entrevista ao Fantástico neste domingo (9), as mulheres europeias contaram que também foram forçadas a se tatuar e que a vida delas era completamente controlada: "Assinatura ali para marcar território". 

“Se eu falasse 'não', ele respondia dizendo que iria destruir minha vida, fazer dela um inferno. Eu me sentia um brinquedo na mão dele", relatou uma. 

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Em um dos casos, Brennand conheceu uma jovem enquanto ela ainda estava no ensino médio e a convenceu a se mudar com ele para São Paulo. As agressões foram corroboradas por uma ex-funcionária do empresário, que disse se lembrar bem do período que a europeia viveu com ele. 

Uma delas contou que Thiago chegou a mostrá-la uma pasta com cerca de 10 fotos de mulheres que ele forçou a se tatuar com a assinatura dele ou as iniciais. Elas relataram ainda que foram impedidas de sair e até de escolher o que comer durante o período de cárcere. 

Umas deles teve de pedir para a irmã comprar escondida uma passagem para a Europa até ela conseguir fugir para o aeroporto. 

De acordo com o Fantástico, o caso de uma das mulheres, uma russa, é investigado Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo. A outra denúncia está com o Ministério Público. 

Preso 

Acusado de estupro, sequestro e cárcere privado, lesão corporal, corrupção de menores, ameaça, calúnia, injúria e difamação, o empresário Thiago Brennand está preso em uma cela individual no CDP de Pinheiros, em São Paulo.

O empresário é investigado por uma série de violências e supostos rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome. Vítimas teriam relatado situações semelhantes em relação ao empresário.

Entre as acusações estão cárcere privado, sexo sem camisinha, agressões físicas e verbais, perseguição e a marcação nas vítimas com as iniciais "TFV". Por conta disso, responde a oito processos abertos contra ele. 

 

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