Primeiro julgamento de Thiago Brennand tem data marcada pela Justiça por caso de estupro

Empresário deve responder por estupro de uma estadunidense que vive no Brasil

Escrito por Redação ,
Empresário Thiago Brennand
Legenda: O empresário é investigado por uma série de estupros e supostos rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome
Foto: Reprodução/Instagram

A 2ª Vara de Porto Feliz, no Interior de São Paulo, marcou a primeira data do julgamento do empresário Thiago Brennand. A sessão ocorrerá na próxima terça-feira (30), para análise do caso de estupro contra uma estadunidense que reside no Brasil. 

No dia 17 de abril, Brennand foi preso nos Emirados Árabes Unidos, acusado de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça. Após voltar ao Brasil, foi preso no dia 29, depois de oito meses no exterior

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Conforme o g1, a audiência começará com o depoimento da vítima, seguida das testemunhas. Só depois que Thiago Brennand será interrogado.

Haverá 15 minutos para a acusação e mais 15 para a defesa. Após as alegações finais, a sentença será dada pelo juiz. Brennand pode pegar uma pena de 6 a 10 anos de reclusão. 

Estupro contra estadunidense

A estadunidense detalhou ao aos promotores do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV) que conheceu o empresário após decidir comprar um cavalo, e depois começaram um relacionamento.

Nos primeiros encontros, ele tinha um comportamento gentil. No entanto, passou a evidenciar comportamentos violentos

"Passou a agir de maneira agressiva até chegar ao ponto de obrigar a vítima a manter com ele relações sexuais. Além disso, o empresário disse ter gravado cenas íntimas da mulher, passando a ameaçá-la com a divulgação das imagens caso ela rompesse o relacionamento", detalhou a Promotoria de Porto Feliz.

Caso Brennand 

Acusado de estupro, sequestro e cárcere privado, lesão corporal, corrupção de menores, ameaça, calúnia, injúria e difamação, o empresário Thiago Brennand está preso em uma cela individual no CDP de Pinheiros, em São Paulo. 

O empresário é investigado por uma série de estupros e supostos rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome. Vítimas teriam relatado situações semelhantes em relação ao empresário.

Entre as acusações estão cárcere privado, sexo sem camisinha, agressões físicas e verbais, perseguição e a marcação nas vítimas com as iniciais TFV. Por conta disso, responde a oito processos abertos contra ele. 

 
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