Anvisa aprova uso de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19

Novos imunizantes protegem contra as subvariantes da Ômicron

Escrito por Redação ,
Profissional da saúde aplica prepara seringa para aplicar vacina.
Legenda: Novas duas vacinas contra Covid-19 são aprovadas
Foto: José Leomar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19, nesta terça-feira (22). Os imunizantes protegem contra as subvariantes da Ômicron

O imunizante bivalente BA1 protege contra a cepa original do coronavírus e contra a variante Ômicron BA1. Já o bivalente BA4/BA5, oferece imunidade à variante original e também à variante Ômicron BA4/BA5.  

As vacinas foram desenvolvidas pela Pfizer, empresa responsável por uma das vacinas contra a Covid já aplicadas no país. A aprovação permite uso das bivalentes como dose de reforço na população a partir de 12 anos.

Segundo Meiruze Freitas, diretora da Anvisa, o reforço com a vacina bivalente deve melhorar a proteção da população contra a variante Ômicron. Ela ressaltou, no entanto, que não se deve atrasar a dose de reforço já prevista para esperar as vacinas bivalentes.

"Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”, afirmou.

O Ceará e outros 11 estados registraram alta de dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pelo coronavírus. 

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Novas vacinas

O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre a compra e a distribuição das vacinas bivalentes aprovadas. Segundo a Pfizer, os imunizantes podem ser aplicados a partir de três meses do reforço anterior. 

As vacinas podem ser armazenadas em geladeiras, entre 2°C e 8°C, por período único de até dez semanas. A Pfizer entrou com o pedido de uso emergencial da bivalente BA1 em agosto. Já para a bivalente BA4/BA5, a solicitação foi feita em setembro.

A Anvisa aprovou o uso emergencial dos dois imunizantes em reunião da Diretoria Colegiada, após o cumprimento das exigências pela empresa

A agência ressalta que as vacinas monovalentes (desenvolvidas para a variante original do coronavírus), mantêm a efetividade, desde que aplicadas conforme a recomendação do Ministério da Saúde. 

Para a análise das vacinas bivalentes, a Anvisa contou com especialistas das sociedades brasileiras de pediatria, infectologia, imunização e Pneumologia e Tisiologia.

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