OMS pede R$ 13 bilhões de países para emergências em saúde em 2023

Diretor-geral das Nações Unidas aponta que há uma "convergência sem precedentes de crises"

Escrito por Diário do Nordeste e AFP ,
Tedros Adhanom Ghebreyesus é um homem negro, de bigode e cabelo grisalhos. Ele usa óculos retangular de armação preta e está de terno
Legenda: Tedros Adhanom Ghebreyesus é diretor-geral da OMS.
Foto: Shutterstock

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reivindicou, nesta segunda-feira (23), US$ 2,54 bilhões — aproximadamente, R$ 13,5 bilhões — para ajudar milhões de pessoas que enfrentam emergências de saúde em todo o mundo em 2023. 

A agência de saúde da ONU afirmou que responde, atualmente, a um número sem precedentes de emergências de saúde, como a situação no Iêmen, Afeganistão, Síria e Etiópia, além das consequências da mudança climática, como as inundações que devastaram o Paquistão no ano passado ou a insegurança alimentar no Sahel e no Chifre da África. 

Todas essas emergências — acrescentou a OMS — são agravadas pela perturbação causada pela pandemia da Covid-19 nos sistemas de saúde no mundo todo, assim como por epidemias mortais, como a do cólera e do sarampo.

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As Nações Unidas estimam que 339 milhões de pessoas precisarão de algum tipo de ajuda emergencial este ano, um número recorde, quase 25% a mais do que em 2022.

"Estamos testemunhando uma convergência sem precedentes de crises, que exige uma resposta sem precedentes", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "O mundo não pode olhar para o outro lado e esperar que essas crises se resolvam sozinhas", enfatizou o representante.

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