Garoto que estava desaparecido na França quase foi encontrado em julho; polícia estava de greve
A revelação que Alex Batty poderia ter sido localizado anteriormente foi informado nesta quinta-feira (21), após o retorno do jovem de 17 anos para sua casa
Alex Batty, menino britânico que desapareceu por seis anos, poderia ter sido localizado há cerca de cinco meses. A revelação foi feita nesta quinta-feira (21), após o retorno do jovem de 17 anos para sua casa.
Conforme o jornal britânico Daily Mail, Melaine Batty, mãe do garoto, seria a principal suspeita do sequestro e segue foragida. Foi descoberto que Alex e uma mulher foram em uma unidade escolar, no sul da França, em julho. Professores da escola desconfiaram da aplicação de Alex.
"Ele disse que seu nome era Zack Edwards. Ele nos disse por email que uma companhia aérea tinha perdido sua documentação", disse Marie Payré, gerente administrativa da escola.
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Em seguida, Payré relatou que o garoto disse. "Zack Edwards é meu apelido, meu nome verdadeiro é Alex Batty", disse o garoto.
Primeira denúncia à Polícia francesa
O diretor da escola, Géro Vigney, percebeu que Alex era um garoto desaparecido e que sua mãe estava foragida. Vigney entregou todos os detalhes que havia apurado a polícia, incluindo o endereço que o jovem disse estar.
"Quando cheguei na estação policial, era no meio da greve policial nacional. Então, eles pediram que eu retornasse às 15h. Acho que nos encontramos em uma situação que não deveríamos estar, mas me irritou um pouco porque ainda estamos falando de um menor de idade desaparecido por seis anos", disse Vigney.
O profissional ainda explicou que conseguiu fazer a denúncia por telefone. "Eu fui informado que a investigação estava andando e que eu seria informado, mas desde julho, nunca soubemos de nada", destacou.
Entenda o caso
O garoto sumiu em setembro 2017, quando tinha 11 anos, durante um período de férias em Marbella, na Espanha. Ele revelou que, na época, foi levado pela própria mãe, Melanie Batty, que já não detinha mais a guarda dele, e pelo avô, David Batty, para viver em uma "comunidade alternativa" nômade — que mudava de localização periodicamente.
Inicialmente, ele deveria retornar para a avó em outubro daquele ano, mas isso não aconteceu. Ao jornal britânico The Sun, Susan Caruana disse que no dia previsto para a volta deles, ela apenas recebeu um vídeo em que Melanie, David e Alex explicavam que não voltariam e que "estavam felizes". Ela ficou preocupada e, desde então, esperava receber notícias sobre o neto.
O procurador da cidade francesa de Toulouse, Antoine Leroy, relatou que o avô de Alex teria morrido há cerca de seis meses e a mãe, que continua a ser procurada pela suspeita de sequestro, pode já estar em território finlandês, conforme o periódico português.