Pouso histórico na Lua pode ser feito por empresa japonesa nesta terça (25); acompanhe ao vivo

A iniciativa privada da start-up ispace pode ser a primeira a conseguir aterrissar módulo na superfície lunar

Legenda: Sucesso da missão não está garantido.
Foto: divulgação/ispace

A start-up espacial japonesa Ispace pode realizar, nesta terça-feira (25), um pouso histórico na Lua ao se tornar a primeira empresa privada a colocar um módulo de pouso no satélite natural da Terra. O plano é que o Hakuto-R Mission 1 inicie a descida em direção à superfície lunar às 15h40 GMT (12h40 no horário de Brasília).

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O plano é que o objeto desacelerará a própria órbita cerca de 100 quilômetros acima do astro e ajustará a velocidade e altitude para um "pouso suave" quase uma hora depois. No entanto, o sucesso da missão não está garantido. A iniciativa anunciou três pontos de alunissagem alternativos e, dependendo das condições, também pode adiar a data do pouso para esta quarta-feira (26) ou para a próxima semana (1º ou 3 de maio).

A empreitada é transmitida em tempo real pelo canal oficial da Ispace no YouTube. Segundo a programação, o evento deve começar a ser exibido a partir do meio-dia no Brasil. 

Até hoje, apenas Estados Unidos, Rússia e China conseguiram colocar um robô na superfície da Lua, em todos os casos os programas foram desenvolvidos pelo governo. Em abril de 2019, a empresa israelense SpaceIL observou a queda de seu módulo na superfície da Lua.

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O módulo Hakuto-R Mission 1 tem apenas três metros de altura, 340 quilos e está em órbita lunar desde março. Ele foi lançado em dezembro do ano passado da Terra por um dos foguetes Falcon 9 da SpaceX. O modelo transporta vários rovers lunares, incluindo um modelo em miniatura japonês de apenas oito centímetros.

O cenário está preparado. Desejo ser testemunha deste dia histórico, que marca o início de uma nova era nas missões lunares comerciais", afirmou Takeshi Hakamada, fundador e CEO da empresa.

O projeto foi um dos cinco finalistas da competição da Google Lunar X para pousar um rover na Lua até de 2018, prazo que expirou sem um vencedor.

Com apenas 200 funcionários, a ispace afirma que "deseja ampliar a esfera da vida humana ao espaço e criar um mundo sustentável, fornecendo serviços de transporte de alta frequência e baixo custo para a Lua". O fundador da start-up afirma que a missão estabelece "as bases para liberar o potencial da Lua e transformá-la em um sistema econômico robusto e vibrante".

A empresa acredita que a Lua pode receber uma população de mil pessoas em 2040, além de 10 mil visitantes por ano.


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