Três dos quatro times do Nordeste na Série A têm treinadores estrangeiros; Guto é o único brasileiro

Efeito Vojvoda se mostrou ainda mais presente após Sport anunciar técnico paraguaio

Legenda: Argentino Vojvoda (Fortaleza), Diego Dabove (Bahia), brasileiro Guto Ferreira (Ceará) e paraguaio Gustavo Florentín (Sport)
Foto: Diário do Nordeste

Ainda nesta semana, escrevi um texto falando sobre o possível "Efeito Vojvoda" nas escolhas de treinadores no futebol brasileiro, com maior influência no futebol nordestino. Após o sucesso do técnico argentino no Tricolor de Aço, o Bahia também anunciou Diego Dabove, saindo das 'escolhas comuns' de técnicos brasileiros.

E a tendência se ampliou ontem. Após a saída de Humberto Louzer no Sport, Gustavo Florentín, do Paraguai, foi anunciado como treinador da equipe pernambucana. O experiente Hélio dos Anjos era cogitado para assumir o rubro-negro, mas não houve acordo.

Como disse anteriormente, é uma tendência que tende a ficar. Os treinadores considerados da primeira linha do futebol brasileiro, com raras exceções, têm rejeitado comandar equipes nordestinas, preferindo times do chamado G-12, mesmo em situação inferior.

O resultado está aí. Um mercado que se ampliou e fez crescer a concorrência para o mercado de técnicos brasileiros. E é justo que isso aconteça.

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Guto Ferreira

Gordiola ainda é a exceção à regra. Mesmo com bom mercado, nunca se opôs a aceitar trabalhos no futebol nordestino, tendo bons históricos no Bahia e no Sport. O técnico se encaixou muito bem no Ceará e tende a fazer história em tempo de permanência no time de Porangabuçu. Tem uma equipe ajustada e que faz uma Série A segura.