Talvez essa não seja primeira, mas certamente não será a última vez que escreverei sobre Tinga. A explicação é simples, o lateral-direito/zagueiro/faz-tudo do Leão é o símbolo de uma geração e de uma época de glórias do Fortaleza.
No jogo de ontem, contra o Atlético-BA, Tinga só não fez chover. Aliás, São Pedro pode até me contradizer, já que o Castelão recebeu grandes precipitações.
Mas um gol (sim, considero o lance que ele evitou o tento do time baiano como tal) e três assistências na partida, fora todo repertório de raça e entrega em campo, marcaram mais uma partida épica do coringa leonino.
História espetacular no Fortaleza
O histórico de Tinga é fantástico. Em 2015, deu assistência para o histórico gol de Cassiano e enfrentou os dissabores da Série C.
Mas na volta, em 2018, na Série B ainda, com Rogério Ceni, passou novamente a entrar na história conquistando o título nacional da 2ª Divisão e o acesso.
Em 2019, o título inédito da Copa do Nordeste e classificação para a inédita Sul-Americana com boa campanha na Série A.
A escalada prosseguiu com a grande campanha tricolor na 1ª divisão de 2021, com a conquista da vaga na Libertadores, fora campanha histórica na Copa do Brasil.
São muitos argumentos que colocam Tinga como um autêntico ídolo tricolor, daqueles que devem ser reverenciados e lembrados por várias gerações pelos enormes serviços prestados ao Fortaleza Esporte Clube.