O projeto de reformulação da Série A do Brasileiro ganhou novo capítulo nesta segunda-feira (28). Após os clubes da divisão anunciarem a criação de uma liga para organizar a competição, ao invés da CBF, os dirigentes participaram de reuniões com investidores e ouviram estimativas bilionárias de aporte financeiro na iniciativa.
As informações são do Blog do Rodrigo Capelo, no ge. Antes, vale ressaltar: a perspectiva de mudança tem como foco a maior obtenção de receita, e isso envolve multiplicar os valores ganhos pelos times no ano, seja com mais patrocínios, transmissões internacionais ou mesmo mudando o atual formato de disputa do Brasileirão.
Veja também
Dos grupos de investimento participantes do encontro, o KPMG indicou captação entre R$ 1,5 bilhão e R$ 3 bilhões. Já o Zveiter apontou captação de R$ 3,7 bilhões. Nenhuma oferta foi firmada, o momento é para a apresentação de planos e a cotação de valores a fim dos participantes da Liga tomarem uma decisão sobre a entrada ou não de investidores.
No contato, segundo a reportagem, as principais formalizações envolvem a centralização de direitos comerciais e de transmissão em bloco. O mecanismo inclui os direitos de transmissões nacionais e internacionais, além de patrocínios com competições.
Dentro do acordo, os clubes iriam receber as cifras de imediato. O contraponto é a necessidade de retorno aos apoiadores, que poderiam ter soluções diversas como garantia de parte futura da receita dos clubes ou se tornarem sócios dos times.
A divisão do dinheiro para cada clube é tema em aberto. Com a participação de integrantes da Série B, o desempenho esportivo e o tamanho das torcidas podem interferir, segundo Capelo.
Já nas receitas operacionais, há um esboço da distribuição. Nos patrocínios do Brasileirão, como placas de publicidade, a divisão seria igual para todos os clubes. Os demais são: