O Brasil volta a jogar, quinta-feira, em Cali, frente ao Peru
A Seleção Brasileira Feminina de futebol está na final da Copa América. Nesta segunda-feira, a equipe da técnica Pia Sundhage goleou a Venezuela, por 4 a 0, em Armênia, na Colômbia, e alcançou a terceira vitória consecutiva na competição.
O Brasil lidera o Grupo B, com nove pontos, enquanto as venezuelanas continuam com seis e vão disputar a segunda vaga contra as argentinas. O Brasil volta a jogar, quinta-feira, em Cali, frente ao Peru. Nesta Copa América, antes de bater a Venezuela, o Brasil venceu a Argentina por 4 a 0 e o Uruguai por 3 a 0.
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 18, 2022
O jogo
Depois das críticas de Pia, após os dois primeiros jogos, a seleção brasileira entrou em um ritmo mais intenso no início do jogo, mas, aos poucos, fruto dos erros de passes, o time voltou a cair de produção.
Durante os primeiros 20 minutos, a melhor oportunidade foi de Adriana, que recebeu passe de calcanhar de Debinha, mas bateu em cima da zaga venezuelana.
O Brasil teve domínio da partida, mas só foi abrir o placar, aos 22 minutos, com Bia Zaneratto, de cabeça, após bom cruzamento da lateral Tamires pelo lado esquerdo.
A expectativa era de que o Brasil encontrasse mais facilidade para ampliar o placar, mas o que se viu foi um Brasil repleto de erros e que foi descuidado em seu setor defensivo.
Em duas cobranças de falta, a Venezuela por pouco não igualou o placar. Aos 32 minutos, Castellanos cobrou falta com perigo, enquanto aos 42, Romero por pouco não aproveitou com sucesso o rebote da goleira Lorena.
Etapa final
O Brasil voltou com a mesma posse de bola, mas mais efetivo na segunda etapa. Com isso, os gols saíram rapidamente. Aos seis minutos, em um contra-ataque puxado por Bia Zaneratto, Ary Borges fez o segundo gol.
Daí para frente, Debinha tomou conta do jogo. Depois de perder uma oportunidade, aos oito minutos, a atacante marcou duas vezes Aos 14, em bela cabeçada, após cruzamento de Antônia pela direita, e depois aos 21 minutos, em jogada individual.
Com a larga vantagem no placar, os 100% de aproveitamento garantido e vaga assegurada, o Brasil diminuiu o ritmo até o final da partida.