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Mansão milionária de Pelé no Guarujá: quem herda a casa em estado de abandono?
Filho do jogador nega que o imóvel esteja abandonado
Um dos imóveis deixados por Pelé vem sendo alvo de comentários na internet nas últimas semanas. A mansão na Praia de Pernambuco, no Guarujá, em São Paulo, aparenta estado de abandono, com mato alto, teias de aranha e interfone quebrado.
O endereço já foi cenário de momentos marcantes da vida de Edson Arantes do Nascimento. Conforme moradores da região, criminosos usam as árvores ao redor para invadir a casa e furtar fios de cobre.
O casarão de valor milionário é parte da herança de Pelé. Ao g1, o advogado de Edinho, filho do ex-jogador e responsável por administrar os bens deixados pelo pai, nega que o imóvel esteja abandonado.
Também há relatos que funcionários do imóvel foram demitidos após a morte de Pelé
PROBLEMAS ESTRUTURAIS
Edinho é o inventariante (responsável por administrar os bens de Pelé). Conforme o advogado Augusto Miglioli, que representa o filho do Rei, a casa foi desocupada e os funcionários foram demitidos com o atleta ainda vivo.
O g1 foi ao local e publicou que há ferrugem nos portões e teias de aranha espalhadas pela construção.
"Outras imagens, enviadas à equipe de reportagem, mostram o interior da casa. Assim como na fachada, o mato também cresce no jardim presente na sala e, principalmente, na parte externa, de forma que quase não dá para ver o que já foi um campo de futebol. A água da piscina apresenta coloração esverdeada, e a área interna não tem mais itens pessoais do Rei", conforme o G1.
O advogado afirmou que a residência possui problemas estruturais, mas ressaltou que estes "já estão sendo cuidados" e que a ação dos vândalos "ocorre em um momento de reestruturação e diz respeito à ausência de segurança naquele local".
A mansão ocupa uma quarteirão e já foi sede de confraternizações com a presença de celebridades internacionais. Conta ainda com quadra de tênis e campo de futebol
HERANÇA
A viúva Márcia Aoki fica com 30% da herança e os outros 70% devem ser divididos em até oito partes, dentre os herdeiros.
O processo de inventário segue em segredo de Justiça. Consta na decisão do desembargador Miguel Brandi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que esta é uma ação envolvendo uma "pessoa conhecida e reconhecida mundialmente".
